
O promotor Odilon Nery Comodaro exibiu em um projetor o depoimento que Cauã, filho de Jane Aparecida Jardim, que tinha 11 anos na época dos fatos, prestou durante a fase de interrogatórios.
O relato de 20 minutos provou comoção no público que assiste ao julgamento. "A Jane não é mais minha mãe". O menino disse que estava na escola no dia em que o irmão foi espancado e que quando chegou e percebeu que ele não acordava, pediu socorro a vizinhos sem autorização da mãe. " Ela não queria deixar. Me falou que o Adriano tinha caído e batido a cabeça, mas que estava bem".
Cauã disse que a mãe chegou a amarrar Adriano com corda em um tronco e que o padrasto já havia feito o irmão comer as próprias fezes e o vômito. "Eles faziam isso só porque ele não queria comer".
O menino afirmou que ele e o irmão ficaram dois dias sem comer como castigo, pois se recusou a ajudar o padrasto a limpar o quintal. Cauã também revelou outra agressão de Tiago Rodrigues (marido de Jane) ao menino Adriano que chocou os presentes. "Um dia, ele pegou um vidro de pimenta e fez o Adriano comer tudo. Ele ficou com a boca queimada".
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