Confissão e perdão

Davi, o ungido do Senhor, rei de Israel, grande guerreiro, de cuja fé falamos até hoje, é um dos maiores exemplos de como o Senhor trata

19/03/2017 | Tempo de leitura: 2 min

O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia
Provérbios 28.13
 
Davi, o ungido do Senhor, rei de Israel, grande guerreiro, de cuja fé falamos até hoje, é um dos maiores exemplos de como o Senhor trata com seus filhos. Tal privilégio, porém, não o impediu de pecar. O versículo acima mostra a maneira como devemos nos comportar diante das situações de pecados, que porventura venham nos ocorrer. Contudo, não foi a princípio a atitude de Davi, quando este pecou. Ao ler a sua história, encontramos a repreensão de Deus dirigida a ele após ter providenciado a morte de Urias, soldado do seu exército, com o intuito de desposar a mulher deste, Bate-Seba. O pior de tudo é que Davi sabia o que estava fazendo, desejou o que fez, dispôs de tempo mais do que suficiente para arrepender-se. A princípio fez o que muita gente tenta fazer, esconder seu gravíssimo pecado. Resultado: Não deu certo. Deus o repreendeu através do profeta. O que mudou desde Davi até os nossos dias? Nada. O Deus Eterno continua imutável. Seus desígnios, mandamentos, promessas, sanções, normas, misericórdia, amor, graça continuam sendo os mesmos. Nada lhe escapa. Há alguma coisa que possamos fazer ou pensar da qual Ele não tenha prévio conhecimento? O próprio Davi, mais tarde escreveu: “Senhor, Tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e me levanto; de longes penetras os meus pensamentos. Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?” (Salmos, 139, 1-2 - 7b). 
 
Quando pecamos e não nos arrependemos, pelo contrário, persistimos no pecado, um prejudicial processo de esfriamento do Espírito Santo se instalará dentro de nós, culminando na queda espiritual. A partir daí, alguns sintomas próprios destes casos começam determinar a queda. Indiferença quanto aos sucessivos erros, o que pode nos conferir a falsa sensação de auto-suficiência, relutância quanto ao arrependimento e insistência em mantermos nosso status como se nada tivesse acontecendo. Nestes casos, o que muitas vezes nos esquecemos é que podemos esconder nossos pecados, da esposa, do marido, dos filhos, da família, da igreja, mas não podemos esconder de Deus. Como mostramos acima, Davi pecou, deu o seu jeitinho de momento, e pensou que estava tudo certo, mas no tempo de Deus, seus pecados ocultos foram revelados. Não nos iludamos, estabelecido tal quadro, a sanção é inevitável. 
Deus vos abençoe.
 
Pastor Isaac Ribeiro
Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus/Franca - Ministério Missão –pr.isaac@uol.com.br

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