Ano Novo

Grande exemplo da imensa e diversificada criatividade humana pode ser sentida na abertura e apresentação de filmes. As mais marcantes

30/12/2016 | Tempo de leitura: 2 min

Grande exemplo da imensa e diversificada criatividade humana pode ser sentida na abertura e apresentação de filmes. As mais marcantes continuam lembradas, ainda que a trama ou enredo desapareçam da memória. A Pantera Cor de Rosa, por exemplo. Quem assistiu ao filme é capaz de fechar os olhos e imaginar o felino em magistral desenho animado, andar mansamente sobre as duas patas traseiras, como se fosse bípede, acompanhando o andamento da especialíssima trilha.
 
Mensagem tocante, noutra abertura inesquecível e marcante: o início do ano marca o fim de mais uma volta da Terra ao redor do Sol, que durou  trezentos e sessenta e cinco dias, às vezes um dia a mais; que provocou o aparecimento das quatro Estações; que tem início e final celebrados de diferentes formas pelas culturas, algumas com rituais místicos, outras bastante profanos, algumas com fogos, outras com uma vela apenas. E há até quem, como os chineses, chancela outra data para marcar a importante passagem. Sem assinalamento oficial é que o princípio de algo e o começo de outro, semelhante ou dissemelhante, não fica. 
 
Terminar algo e começar outro — ciclo, relacionamento, livro, tarefa, obrigação, empreitada, viagem e mesmo o novo ano — traz de volta e reaviva sentimentos que a rotina, o cansaço, o pesado cotidiano, a mesmice, a teimosia, o orgulho e  a monotonia, teimam em eliminar.  Traz a esperança de acerto; a coragem para enfrentar desafios e tomar atitudes; a alegria pela perspectiva de novas e intensas experiências; a abertura de possibilidades infindas de reencontros; as oportunidades de recomeços e retomadas; a reconstrução de certezas e, principalmente, abre o empedernido e por vezes descompassado coração humano para novas perspectivas. 
 
Realizada a importante transição, sugerem-me adotar posturas, que me auxiliarão na travessia dos próximos trezentos e sessenta e cinco dias.   Primeira, Faxinar: limpar gavetas, armários, passar para a frente tudo que não me serve mais: pessoas, roupas, sapatos, atitudes minhas e alheias, relacionamentos e mudar o foco. Segunda, Parar: dar-me tempo para olhar todos os lados, analisar todos os ângulos, respirar, escolher, decidir e, só depois, agir. Terceira, Perdoar: ofensas, má-criações, desaforos, erros próprios e dos outros, gafes, idem. Abraçar mais, muito mais, crianças, parentes e amigos; abraço é libertador e curativo. Quarta, Agradecer: mostrar gratidão pelo ar, pelo mar, pelo céu, por existir, pensar e poder amar todos aqueles que me rodeiam. Quinta,  reconhecer que posso não ser tão perfeita, quanto imagino ser e quero que as pessoas sejam. Feliz 2017!
 
Lúcia Helena Maníglia Brigagão
Jornalista, escritora, professora
luciahelena@comerciodafranca.com.br

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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