Sidnei Rocha foi o protagonista da campanha vitoriosa do PSDB. Ninguém apareceu mais na propaganda do partido do que ele. Adversários ironizavam que o candidato era ele. No dia consagrador da vitória que ele previu um ano antes, quando não eram poucos os que duvidavam das chances de fazer o sucessor pela falta de um “bom” nome, o prefeito preferiu a reclusão.

Ao contrário do primeiro turno, quando votou acompanhado de Alexandre, ontem Sidnei foi sozinho à seção eleitoral. Durante todo o dia, não foi visto em público com o candidato. O prefeito acompanhou a marcha das apurações em sua casa, na Morada do Verde, ao lado dos familiares. Entre uma baforada e outra de charuto, ficou “corujando” as rádios.

Comemorou a vitória pessoal em silêncio. Não foi ao comitê. Não queria dividir as atenções com o sucessor. A mulher Diva Faleiros fez a hon-ra da casa e foi levar os cumprimentos a Alexandre. Sidnei só atendeu o Comércio. Foi econômico nas palavras. “O dia é dele. O dia é dele.”

Por volta das 20 horas, Alexandre foi à casa do prefeito com os principais assessores. “Ele teve participação fundamental nesta vitória.”

Sidnei foi dormir tarde. Orgulhoso pela missão cumprida.