Ossos de padres serão transferidos para igreja


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Túmulo encontrado por pedreiros na Igreja Matriz de Batatais abrigará restos mortais de dois padres
Túmulo encontrado por pedreiros na Igreja Matriz de Batatais abrigará restos mortais de dois padres
Os restos mortais do monsenhor Joaquim Alves Ferreira e do cônego Joaquim Alves, mortos em 1946 e 1898, respectivamente, serão transferidos do Cemitério Bom Jesus de Batatais, onde estão enterrados, para um túmulo descoberto há 15 dias em um dos corredores da Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus da Cana Verde. Um cortejo sairá do cemitério às 10 horas de hoje. Para marcar a data, a igreja preparou uma solenidade que contará com a presença do prefeito José Luis Romagnolli (PTB), de vereadores, autoridades e alunos das escolas da cidade. Os ossos serão “velados” até o próximo domingo, quando serão enterrados na nova sepultura, descoberta por pedreiros que trabalhavam nas obras de substituição do piso da igreja. Eles chegaram a uma tampa de concreto sobre um buraco e, ao investigar mais de perto, descobriram a sepultura com três metros de comprimento, um de largura e 0,90 m de profundidade. O pedreiro Antônio Sérgio de Souza, 35, foi quem desconfiou do barulho “oco” que ouvia ao pisar no chão. “O padre autorizou a quebrar e achamos o túmulo”, disse ele, na época. Dentro do jazigo não havia ossos ou restos mortais de ninguém, apenas pedaços de madeira, alças de caixão e pedaços de uma fita amarela. Para o padre Eloy Pupim, 72, pároco da Matriz, o túmulo deve ter sido feito para enterrar o cônego Joaquim Alves, primeiro pároco daquela igreja. Sobre o “novo velho” túmulo será feita uma lápide, constando os dados dos dois párocos. Eloy disse que “a sepultura é grande” e que é onde quer ser enterrado quando morrer.

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