Programa ‘Fale Sem Medo’ estará na porta do PS ‘Janjão’


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Pacientes aguardam atendimento na sala de espera do PS Doutor Janjão. Equipe da rádio Difusora conversa hoje com a população
Pacientes aguardam atendimento na sala de espera do PS Doutor Janjão. Equipe da rádio Difusora conversa hoje com a população
A equipe do programa Fale Sem Medo, da Difusora AM (1.030 kHz), estará na porta do Pronto-Socorro “Doutor Janjão”, hoje, a partir do meio-dia, para ouvir a população, que poderá criticar, opinar e até mesmo elogiar os serviços oferecidos pela unidade de saúde. Estarão no local o apresentador e radialista Hélio Rodrigues e o repórter Daniel Rodrigues, além, é claro, da “Linguaruda”, a emblemática Kombi da equipe. Normalmente realizado nos bairros, as quatro regiões da cidade já foram visitadas pela Difusora. A Saúde Pública é, em todos os locais visitados até agora, um dos maiores alvos das reclamações, seja nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), no NGA-16, prontos-socorros ou Santa Casa. As principais queixas são quanto à espera para os atendimentos de urgência, a qualidade dos serviços médicos e a crônica falta de medicamentos, que deveriam ser distribuídos gratuitamente à população carente. Este fato, aliado ao grande número de reclamações diárias dos usuários dos prontos-socorros, motivou a escolha do PS “Janjão” para receber o Fale Sem Medo, que pode bater recorde de público hoje, pois, em média, 800 pacientes são atendidos por dia no “Janjão”, e outros 500 no PS Infantil. OUTONO NEGRO Junho não tem sido um mês positivo para a saúde pública em Franca. No último dia 6, foi denunciada a existência de um esquema que encaminharia pacientes do SUS para serem atendidos em consultórios particulares para pagar por exames que deveriam ser realizados de graça. Nove funcionários da Secretaria de Saúde são suspeitos de participação direta e indireta nas irregularidades. No dia 19, o secretário de Saúde, Alexandre Ferreira, reconheceu que o atendimento do PS “Janjão” deixa a desejar por falta de médicos. Segundo ele, os profissionais não querem ir para a unidade por medo da pressão da população e da imprensa. Na terça-feira, a pediatra Rosana Gadelia dos Santos, que trabalha naquela unidade, deu nova versão ao fato e disse que os médicos evitam, na verdade, o excesso de trabalho e a falta de estrutura. “Não sei de quem é a culpa. Mas sei que quem paga o preço somos nós, os pobres”, disse Ana Cristina da Silva, enquanto esperava ser atendida.

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