Dezenas de assuntos foram abordados na reunião do Conselho de Leitores do dia 25 de março. Mas um foi o campeão disparado: o caderno Se Liga, que circulou com a edição do dia 19 de março e apresentou a novidade aos leitores do Comércio da Franca.
A conselheira Juliana Passos disse ter gostado do mapa das atrações existentes em Franca e Junia Franco elogiou a reportagem “Aventura”, que mostra os locais da região mais freqüentados pelos praticantes de esportes radicais.
O conselheiro Marcelo Prestes classificou o Se Liga como “muito interessante” e destacou o texto “descrevendo Franca e os francanos”. Justificou essa observação com a seguinte explicação: “As pessoas de outras localidades chegam aqui sem informação alguma e não encontram orientação nem mesmo na prefeitura”. É por isso que ele entende que o Se Liga tem tudo para fazer sucesso entre os leitores do Comércio da Franca.
Alexandre Leonel também gostou do Se Liga e elogiou o caderno de lançamento da página, o Guia Se Liga. “As faculdades de Franca não possuem política de recepção dos estudantes de fora. O caderno ajudou a suprir essa deficiência”.
CRIMES SEXUAIS
Os crimes de abuso sexual foram outro tema muito discutido durante o encontro de conselheiros. Para o conselheiro Alexandre Leonel, “a continuar assim, os crimes sexuais se tornarão crimes públicos”. Ele disse que “falta política social” específica a esse respeito e ressaltou: “O Conselho Tutelar não consegue entrar nas casas e nas instituições para averiguar o que acontece, nem impedir abusos e crimes sexuais”.
Pedofilia, um tema delicado, obteve respostas assertivas de todos os conselheiros que responderam sim à pergunta: “O jornal deve continuar se aprofundando no assunto e fazendo chamadas sobre ele na capa?”
Sônia Machiavelli lembrou que o crescimento das denúncias está relacionado com a publicação dos fatos. Ao tomar conhecimento de casos parecidos, adultos que testemunham dramas semelhantes se sentem convocados moralmente a procurar ajuda na polícia, nas delegacias, nos órgãos que defendem a infância. “A criança é uma vítima silenciosa, ela teme o adulto que abusa porque ele a ameaça; precisa ser defendida”, completou.
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