Moradores devem procurar Cras


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A dona de casa Maria José dos Santos carrega seus pertences: ordem de despejo acabou com 32 anos de moradia no local
A dona de casa Maria José dos Santos carrega seus pertences: ordem de despejo acabou com 32 anos de moradia no local
A ocupação irregular de áreas e imóveis não é apenas uma questão judicial, mas social também. A retirada da família de Maria José dos Santos, no Miramontes, foi o segundo caso acompanhado pela reportagem em apenas dez dias. Cabe à Secretaria de Desenvolvimento Humano e Ação Social assistir os moradores. Como nos outros casos, ontem, a assistente social do Cras (Centro de Referência e de Assistência Social) da região foi acionada e contatou a família para saber do caso e orientá-la. “Explicamos os procedimentos para eles e que é preciso procurar o Cras para fazerem o cadastro e verificar se se enquadram nos programas de renda ou solicitar serviços, benefícios e informações”, disse Dalva Taveira, diretora da rede de assistência social. Os moradores também receberam a proposta de irem para o Abrigo Provisório, onde poderiam tomar banho, fazer as refeições e dormir, mas se recusaram. “Não vamos deixar as famílias desamparadas, mas eles têm o direito de ir e vir e temos de respeitar a vontade deles”, disse Maria Ignez Archetti, secretária da pasta. Um novo projeto para atender as pessoas que vivem em submoradias ou que foram obrigadas a desocupar a casa está sendo elaborado pela prefeitura. A idéia é integrar as áreas social, de habitação, saúde e educação e montar moradias provisórias, com cursos de qualificação para o trabalho para que os atendidos tenham autonomia. Enquanto isso, as pessoas despejadas são encaminhadas para programas de renda ou pagamento do primeiro aluguel até se reinstalarem.

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