Parque do Trabalhador: sai ou não?


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Outdoor da ONG responsável pelos trabalhos é visto na Avenida Integração com a divulgação da data da entrega do parque: nova data é incerta
Outdoor da ONG responsável pelos trabalhos é visto na Avenida Integração com a divulgação da data da entrega do parque: nova data é incerta
A Prefeitura de Franca adiou pela terceira vez, em menos de um ano, a tão sonhada inauguração do Parque dos Trabalhadores “Papa João Paulo II”, na Alameda Vicente Leporace, no Parque dos Pinhais. Depois de 12 meses de obras e um investimento de R$ 15 mil em divulgação (convites, outdoors, folders, anúncios em rádios e jornais), a ONG (Organização Não-Governamental) Construtores Sociais havia agendado a solenidade de entrega para sábado, mas uma série de “defeitos” impede a abertura dos portões ao público. Mesmo com tudo resolvido, obras deverão faltar. O dinheiro da Petrobras, R$ 1,2 milhão, era suficiente para a execução de 60% da obra. O restante viria da prefeitura ou de novos patrocinadores. Não há informações de que eles tenham sido conseguidos e nem o poder público tem condições de pagar por novas melhorias. A maioria está relacionada a questões de infra-estrutura e foram apontadas em laudo realizado pelo Departamento de Engenharia da prefeitura. Segundo o secretário de Administração e Recursos Humanos, Jerônimo Pinto, não há prazo para a abertura do parque. Projetada no final da década de 80, na administração do prefeito Ary Balieiro, a área de lazer foi financiada com recursos da Petrobras, que doou R$ 1,2 milhão para a construção. Após processo de licitação, a empresa FFC, sob coordenação do engenheiro José Eduardo Correa, ganhou o projeto e construiu no local três quadras (sendo uma de areia), dois campos de futebol, parque infantil, quiosques, 1.800 metros de pista de caminhada, 16 sanitários, dois vestiários masculinos e femininos, além de uma recepção e a sede da Guarda Civil, que ficará responsável pela administração. A área total é de 236 mil metros quadrados. O grupo “Amigos do Parque” elaborou um regulamento para disciplinar o uso do recinto. No entender do presidente da ONG, Júlio Rodrigues, o parque está pronto e os reparos cobrados são “meros” detalhes que podem ser corrigidos em um dia. “O que estava no projeto nós cumprimos, agora resta a prefeitura cuidar do local e fazer as demais construções que julgar necessárias”, disse.

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