A situação difícil de muitas mulheres no Brasil e no mundo foi deixada de lado, pelo menos por um minuto, ontem nas comemorações do Dia Internacional da Mulher. No lugar da discriminação e das injustiças, prestação de serviços, homenagens e pedidos de “total respeito” para elas. Em Franca, uma vasta programação lembrou a data instituída pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1975 para recordar a morte de 129 tecelãs em uma fábrica dos Estados Unidos.
Segundo a dona de casa Adriana Silva, 23, moradora da Vila Raycos, que ganhou um novo corte de cabelo e uma limpeza de pele em um dos eventos realizados na cidade, durante todo o dia ela pôde se sentir valorizada e respeitada por ser mulher. Adriana participou da feira de serviços promovida pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e aprovou a iniciativa. “Muitas vezes, por não trabalhar fora, fico sem condições de freqüentar um salão de beleza ou receber qualquer outro tipo de cuidado. Hoje (ontem), foi diferente. Adorei o corte e a escova”, disse. Realizado na Rua Ouvidor Freire, das 8 às 16 horas, o evento também contou com serviços de saúde e informações do setor de Identificação da Polícia Civil. A Câmara também promoveu aferição de pressão e prestou assessoria jurídica para a comunidade. Tudo gratuito.
Pelo Centro, as consumidoras receberam rosas e em algumas lojas, como no Magazine Luiza, as mulheres cujas compras ultrapassaram R$ 100 foram presenteadas com um pingente folheado a ouro. No Franca Shopping, estandes montados na Praça Central ofereceram higienização facial, oficinas de idiomas, dança e curso de culinária. Batizadas de Especial Ser Mulher, as atividades prosseguem até amanhã das 14 às 20 horas. Entre as demais atividades, continua hoje, amanhã e sábado o ciclo de Conferências e Debates do Núcleo de Pesquisas Interdisciplinar em Gênero da Universidade de Franca, no Pórtico Espaço Cultural. Amanhã, Carlos Roberto Souza promoverá a oitava edição do Troféu Mulher Dinâmica.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.