Delegacias de Franca separam envolvidos durante ocorrências


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O assassinato ocorrido no interior de uma delegacia em São Carlos foi recebido com preocupação pela Polícia Civil de Franca. Ocorrências de abusos sexuais envolvendo crianças são freqüentes na cidade e as investigações são de responsabilidade da DDM. A delegada Fabiana de Paula disse ao Comércio que os casos são tratados com extrema cautela para se evitar problemas. “Sempre adotamos o procedimento de separar vítimas, testemunhas e acusados. Além de evitar possíveis agressões, a medida é importante para preservar a vítima que, normalmente, fica muito constrangida”. Segundo a policial, os casos de violência sexual, principalmente os que envolvem crianças, provocam grande clamor público, deixando acirrados os ânimos de familiares de vítimas e da sociedade em geral. “Além dos cuidados de segurança necessários, relatamos os inquéritos e os encaminhamos o mais rápido possível ao Fórum”. Perguntada se os policiais de São Carlos teriam cometido algum tipo de vacilo, a delegada afirmou que seria leviano fazer qualquer afirmação a respeito. “Fiquei sabendo do ocorrido por vocês do Comércio. Não posso falar absolutamente nada a respeito”. De qualquer forma, o caso assustou os policiais locais que tomaram conhecimento dos fatos ontem. Um procedimento interno deverá apurar se houve algum tipo de falha por parte dos policiais de São Carlos. VIOLENTA EMOÇÃO Especialistas apontam que a defesa de Maria do Carmo Ghislotti poderá utilizar a tese de que ela agiu sob uma violenta emoção. Levando-se em conta que o crime aconteceu após seu filho, de apenas 3 anos, ter sido violentado pela vítima do homicídio e que esta ainda a provocou em plena delegacia, isso aumentaria suas chances de absolvição em um juri popular. Na hipótese dos sete jurados a considerarem culpada, o juiz ainda poderá levar em conta seu estado emocional e assim diminuir a pena em uma eventual sentença.

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