Chuvas derrubam muro e portão no Brasilândia


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Arnon Gomes da Redação As fortes chuvas ocorridas na noite de quarta-feira resultaram na queda do muro e do portão de um terreno onde há uma edícula, atualmente desocupada, na Rua Teresina, Jardim Brasilândia. A galeria de águas pluviais, localizada no terreno atrás da residência, não suportou a enxurrada, que causou inundação e trouxe lixo e entulho para toda a área. Segundo a vizinhança, as águas devem ter atingido até 2 metros de altura. “Parecia uma piscina”, disse o aposentado Antenor Moreira, 70, residente à Rua Macapá, paralela à “Teresina”. Ontem de manhã, depois das chuvas, o cenário era de destruição. Na calçada, pedaços de tijolos, pedras e areia. A força das águas abriu uma cratera no muro de trás da edícula. Por dentro, havia lama, tijolos e cacos de vidros das janelas destruídas. Uma porta ficou retorcida. No banheiro, a pia cedeu. Ao perceber a tempestade, o vendedor autônomo José Antonio Marques, 48, morador da casa ao lado, conta que alguns vizinhos se dirigiram ao local para ver o que acontecia. “Mas a chuva era forte e o jeito foi esperar amenizar”. Por volta da meia-noite, a área já estava alagada. O autônomo lembra que, no momento da queda dos primeiros tijolos do muro, passava uma moça em um carro. Assustada, freou o veículo para não ser atingida. Minutos depois, toda a estrutura do muro foi ao chão. RISCO iMINENTE Os moradores da Rua Teresina temiam o risco de acidente no local há um ano, quando a galeria da propriedade havia estourado. Com a rede de contenção danificada, ficou impossibilitado o escoamento das águas. Assim, a cada chuva, as águas tomavam conta do imóvel. Há seis meses, uma família, que alugava a edícula, deixou o lugar devido aos alagamentos provocados durante as chuvas. Coberto por mato, o terreno aparenta sinais de abandono. Em dezembro do ano passado, Marques protocolou no cartório da prefeitura pedido de vistoria na área. “Qualquer chuva forte poderá ocasionar queda da residência”, informava o documento, entregue em 22 de dezembro. Após visita técnica, engenheiros do Departamento de Obras apontaram como solução a desapropriação do terreno.

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