15 de dezembro de 2025
MORTE NA REGIÃO

'Monstro': pais de Sarah se revoltam e cobram prisão de assassino

Por Da redação | Ubatuba
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução
Sarah e Alessandro

"Monstro".
É assim que os pais de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, se referem ao homem que matou a filha, vítima de um crime brutal. A jovem foi estrangulada e teve o corpo enterrado perto de uma cachoeira em Ubatuba, na noite do último dia 10. Antes, ela teria sofrido estupro coletivo de cinco rapazes.

Além de confessar ter matado Sarah, Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos, levou a polícia até o corpo, na última sexta-feira. No entanto, contrariando o entendimento da polícia e do Ministério Público, a Justiça decidiu não mantê-lo preso e liberou o assassino confesso.

A decisão provocou revolta da família, que é de Jundiaí, e em todo o país. Após o sepultamento da jovem em Jundiaí, neste domingo (17), os pais dela se manifestaram com duras críticas à decisão da Justiça. Nas redes sociais, os pais compartilharam fotos de Alessandro e cobraram justiça.

“Vamos compartilhar a cara desse monstro, que confessou o crime bárbaro da minha filha”, disse o pai de Sarah, o pastor Leonardo Santos.

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A mãe da jovem, Tânia Picolotto, também criticou a decisão judicial. “Coitadinho dele, né... Ele colaborou com a polícia, levou os investigadores até o local que ele assassinou, abusou, enforcou e ocultou o corpo da minha filha. Parabéns à juíza do caso. Se fosse a sua filha?”, questionou.

Revolta

A soltura do acusado causou indignação entre moradores e internautas, que se mobilizam nas redes sociais por justiça. “Que lei é essa? O cara confessa que matou a moça e o juiz solta. Amanhã ele mata outra, porque nesse país não tem justiça. Vergonha”, escreveu Neia Rodrigues.

“Dá até vergonha de ser brasileira. Se fosse filha de juiz ou deputado, o monstro estaria preso. É revoltante”, afirmou Sheila Cristina. “Monstro, você vai pagar caro. Justiça seja feita. Esse crime bárbaro não pode ficar impune. A polícia precisa agir”, cobrou Ana Maria Nogueira.

O crime

Sarah estava desaparecida desde 9 de agosto e foi encontrada morta na última sexta-feira (15), enterrada em uma área de mata próxima a uma cachoeira no bairro Rio Escuro, em Ubatuba.

O acusado confessou o assassinato e levou a polícia até o local do corpo. Em depoimento, disse que Sarah havia sido estuprada por cinco homens em uma adega, crime que teria sido filmado. Segundo ele, a jovem foi obrigada a fazer sexo oral e, em seguida, levada para a casa dele.

Após uma discussão, sob efeito de drogas e álcool, Alessandro afirmou que a enforcou antes de enterrar o corpo.

O enterro

O corpo de Sarah foi sepultado no Memorial Parque da Paz, em Jundiaí, sem velório, em uma cerimônia marcada pela comoção. Nas redes sociais, o pai publicou uma foto da filha com a frase: “Amor para a vida toda. Guardaremos para sempre o amor e as memórias que ela nos deixou”.

Mesmo após a confissão, Alessandro foi solto pela Justiça, decisão que revoltou a família e a sociedade. O Ministério Público anunciou que irá recorrer para pedir novamente a prisão do acusado.

Enquanto isso, os pais de Sarah, abalados pela perda da filha, seguem em busca de justiça: “Esse monstro não pode ficar solto. Queremos justiça por Sarah”, reforçou o pai.