O prefeito Dário Saadi (Republicanos), em entrevista à Rádio Transamérica Campinas, estipulou um prazo para definir os nomes que vão compor, novos ou que vão continuar, o alto escalão para o segundo mandato que se inicia em 1º de janeiro. De acordo com o chefe do executivo: “antes do Natal”. Ainda não há confirmações públicas daqueles que serão secretários ou vão ocupar as presidências de empresas municipais e autarquias.

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Um a gente já sabe que está fora. Marionaldo Maciel, que estava no governo desde a era Jonas Donizette, foi exonerado nesta quinta-feira após a investigação do Ministério Público por suposta fraude em licitação do Camprev vir à tona.
A denúncia aponta direcionamento de certame do Instituto de Previdência e prejuízo de R$ 2 milhões. Como citou a nota da prefeitura, Marionaldo deixa o posto para que um interino assuma. Ou Dário agora corre para encontrar alguém, ou esse cargo já era cobiçado e o “problema” foi uma “solução”.

Em outras áreas, fica a dúvida sobre a turma do antigo União Brasil, dinamitado durante o período eleitoral e agora nas mãos do adversário de Dário, Rafa Zimbaldi. Valter Greve (Ceasa), Fernando de Caires (Transportes) e Vinícius Riverete (Emdec) perderam o poder de barganha. Porém, para os dois últimos, a boia de salvação é a condução do novíssimo e eterno edital do transporte público. Vale lembrar que o PP se aproximou muito de Dário, está de olho na área de transportes e quer também esportes, hoje com Fernando Vanin.

Enquanto Dário não define, as especulações geram questionamentos sobre pastas-chave como, por exemplo, a Saúde. Nos derradeiros dias do legislativo, surgiu a proposta de convocar o secretário Lair Zambon para fazer um balanço, ao que vereadores da base refutaram a ideia, pois este estaria “de saída”.
Zambon teve um revés recente com a abertura de procedimento do Ministério Público para averiguar suposta interferência no Devisa, após a estranha saída de Andrea Von Zuben do comando do departamento. Além disso, foi atingido por outra ação da promotoria, no meio do governo Dário I, por acúmulo de salários da prefeitura e Unicamp.

Destaco, mais uma vez, o crescimento de partidos que estiveram na aliança, como o PL e o Podemos, que agora cobram uma maior fatia do bolo administrativo. Serão dias para Dário e o vice e articulador político Wandão apararem arestas e alinhavarem, enfim, os acordos que terão repercussão na escolha para a presidência da Câmara.

Uma nova personagem

Tem se destacado o papel de namorada do prefeito. Maria Giovanna Fortunato tem relacionamento com Dário desde o início do ano e é de Americana, cidade onde foi candidata à prefeita em outubro.