A grande maioria vestida de preto, funcionários, colaboradores, alunos e usuários da Apae Bauru “abraçaram" a entidade, na manhã deste sábado (7), em uma iniciativa organizada para demonstrar apoio à associação, que passa pelo momento mais difícil de sua história por conta do escândalo envolvendo corrupção e desvios de verbas, que resultou em oito prisões nesta semana.
Os crimes foram apurados após o sumiço da secretária-executiva da Apae Claudia Lobo, assassinada pelo então presidente da entidade, Roberto Franceschetti, segundo concluiu a Polícia Civil, que investiga também os desfalques aos cofres da associação.
Diante do cenário tão dramático, os presentes se reuniram hoje, em frente à sede da associação, na quadra 20 da avenida José Henrique Ferraz, no Jardim Ouro Verde, munidos de cartazes com dizeres como “Juntos Somos Mais Fortes”, “Amor”, “Fora Cabide de Emprego” e “Esta situação não nos representa”.
Em falas rápidas, profissionais que atuam na Apae há mais de década disseram acreditar que essa fase passará e que todos voltarão a ter orgulho da entidade. Durante o ato, houve também quem cobrou transparência absoluta a partir de agora, com auditoria independente e fiscalização.
A nova presidente da instituição, Maria Amélia Moura Pini Ferro, aproveitou a oportunidade para informar que várias atitudes estão sendo tomadas, mas com cuidado para que as iniciativas sejam corretas, sem que injustiças sejam cometidas. Afirmou ainda que mudanças estruturais estão sendo implementadas. “Preciso que vocês continuem apoiando a Apae”, disse. Depois, houve o abraço finalizado com palmas.
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