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13 de maio de 2024
PRESSÃO
Campinas tem aumento de 43,5% na busca por atendimento de saúde
Aumento expressivo é atribuído pela Secretaria de Saúde ao cenário epidemiológico atual, com o crescimento dos casos de dengue e covid-19 na região.
Por Flávio Paradella | 20/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para Sampi Campinas
Divulgação/PMC
A demanda por atendimento nas unidades de urgência e emergência da Rede Mário Gatti, em Campinas, registrou um aumento significativo de 43,5% em apenas uma semana, conforme dados divulgados pela prefeitura, nesta terça. No dia 11 de março, foram atendidas 2.447 pessoas, enquanto na última segunda-feira esse número subiu para 3.512. Esse aumento expressivo é atribuído pela Secretaria de Saúde ao cenário epidemiológico atual, com o crescimento dos casos de dengue e covid-19 na região.
Com o aumento da procura, pacientes com sintomas dessas doenças têm buscado atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Carlos Lourenço, Anchieta, São José e Campo Grande, nos prontos-socorros dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, além da Unidade Pediátrica Mário Gattinho.
Juntas, as quatro unidades de pronto atendimento registraram um aumento de 69%, com 1.147 atendimentos no dia 11 e 1.939 atendimentos na última segunda-feira. Nos prontos-socorros dos hospitais municipais, o crescimento foi de 21%, passando de 1.300 atendimentos há uma semana para 1.573 atendimentos na última segunda-feira.
Nesta terça, o Portal Sampi Campinas relatou a angústia de usuários que reclamavam da demora no atendimento no Mário Gattinho e UPA São José. Pacientes relataram que esperaram por horas e saíram sem atendimento da unidade pediátrica. No São José, a Guarda Municipal teve que intervir em princípio de confusão.
Destaca-se que o número de crianças atendidas nas UPAs e prontos-socorros representa 30% do total de consultas realizadas na Rede Mário Gatti. Na última semana, foram 680 atendimentos pediátricos, enquanto na última segunda-feira esse número aumentou para 1.055, representando um aumento de 55,1%.
Com a alta demanda, os casos classificados como de menor risco, classificados nas cores azul ou verde, precisam aguardar mais tempo pelo atendimento. Por isso, a orientação da Rede Mário Gatti é para que pessoas com sintomas leves procurem as unidades básicas de saúde. Nas unidades de urgência e emergência, a prioridade é dada aos casos graves.
Os casos de dengue têm sido motivo de preocupação entre os profissionais de saúde. Campinas já registrou neste ano 22.356 casos da doença, com quatro mortes até esta terça-feira, 19 de março. A orientação é que pessoas com sintomas da doença busquem rapidamente um serviço de saúde.
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