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CHACINA
Há quase 24 anos, chacina deixava três mortos em escola no Vida Nova, em Campinas
A invasão da escola por quatro homens armados terminou com a morte dos adolescentes Leonardo, Eduardo e Márcia.
Por Higor Goulart | 27/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi Campinas
Reprodução
Uma professora de 71 anos morreu esfaqueada por um aluno em uma escola estadual em São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 27. Há quase 24 anos, no dia 6 de outubro de 1999, Campinas vivia cenas parecidas nos corredores da Escola Estadual Vida Nova.
Naquele dia, quatro homens armados invadiram a escola e mataram três alunos, além de terem deixado sete feridos. A chacina marca até hoje a unidade e o bairro Vida Nova, na região do Ouro Verde.
A invasão aconteceu por volta das 22h daquela quarta-feira. Quatro homens, um deles identificado como Edmilson, chegaram em um carro preto, encapuzados e todos com revólver calibre 38. Eles procuravam pelo estudante Leonardo Pereira de Souza Barbosa, de 19 anos - uma das vítimas daquele dia.
No momento em que entraram na escola, um grupo de cem estudantes ensaiava para uma peça no pátio. Alguns jovens foram, então, levados à sala da casa do zelador e obrigados a deitar no chão. Foi quando os invasores começaram a disparar à queima roupa.
Dentro da casa, morreram os adolescentes Leonardo e Eduardo. A outra vítima fatal foi Márcia Ramos de Oliveira, de apenas 14 anos, que não estava na casa, mas, durante os disparos, se assustou e correu para a sala. Os criminosos, então, a mataram. Outros seis alunos ficaram feridos, sendo que a adolescente Dayane Pereira de Oliveira foi atingida por dois tiros na cabeça.
Após isso, os criminosos fugiram de carro.
Escola
A escola, localizada no Núcleo Habitacional Vida Nova, em Campinas, tinha na época 1,2 mil alunos e foi fundada dois anos antes, em 1997. À noite eram cerca de 300 estudantes, sendo que cem deles se preparavam para a peça no pátio.
Atualmente, a escola conta com muros grafitados e protegidos por grades altíssimas, que protegem o prédio e seus alunos. Nos desenhos, uma mensagem diz: “vamos esquecer o passado, deixar de lado o futuro e tentar fazer o presente valer a pena”.
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