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26 de junho de 2024

PARALISAÇÃO

Professores estaduais ameaçam greve por reajuste salarial

Assembleia da Apeoesp vai decidir se professores vão entrar em greve ou não

Por Roberto Gardinalli
roberto.gardinalli@jpjornal.com.br

23/05/2024 - Tempo de leitura: 2 min

Divulgação

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) vai fazer uma assembleia na sexta-feira (24) para debater com os professores da rede estadual de ensino os rumos da campanha salarial de 2024, e uma eventual greve caso as reivindicações não sejam atendidas pelo governo de São Paulo. A assembleia, que já vai contar com uma paralisação da categoria, será realizada em frente ao Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo Capital.

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De acordo com a Apeoesp, até agora, o governo estadual não sinalizou nenhuma movimentação nas negociações do reajuste salarial. Além disso, o sindicato cita que vai protestar “em defesa do magistério paulista”. Após o ato na avenida Paulista, o grupo seguirá em passeata até a Praça da República, onde continuará o protesto na frente da sede da Secretaria Estadual de Educação. A data-base da categoria é março.

Para a segunda presidente da Apeoesp e deputada estadual Professora Bebel (PT),  é fundamental a participação do professorado, “É preciso preparar a greve em defesa do emprego, salário e direitos”, disse. A decisão de realizar assembleia para debater uma greve da categoria foi aprovada por mais de 10 mil professores em assembleia no último dia 26 de abril.

Segundo a Apeoesp, na pauta da assembleia estão a luta contra o fim do autoritarismo e assédio moral, contra o corte de verbas da educação, por reajuste salarial, com aplicação do reajuste do piso nacional no salário base, assim como pela garantia de emprego, salário, direitos e atribuição justa para os professores temporários.

A Apeoesp também reivindica a convocação de 100 mil professores do último concurso público estadual, assim como a aplicação correta da lei das APDs, a revogação da reforma do ensino médio, a liberdade de ensinar e aprender, não à digitalização do processo ensino-aprendizagem e a devolução dos valores descontados de aposentados e pensionistas, em função da reforma previdenciária estadual.

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