
Após mais de sete horas de trabalho ininterrupto, equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) conseguiram concluir, nesta quarta-feira (25), a retirada do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, do interior do Monte Rinjani. O corpo foi levado até uma base de apoio montada na montanha, de onde será encaminhado ao hospital Bayangkara para os trâmites legais.
Um dos socorristas voluntários que atuaram na retirada do corpo, Hafiz Hasadi, foi o responsável por alcançar a vítima a cerca de 600 metros de profundidade.
Reprodução de vídeo/Basar
Leia mais: 'Ela não resistiu', lamenta família sobre a morte de Juliana
Devido às condições climáticas adversas e à visibilidade reduzida durante a noite, as autoridades da equipe de Assistência de Busca e Salvamento em Desastres optaram por iniciar os trabalhos ao amanhecer. A logística do resgate envolveu acampamentos avançados em dois pontos: um com três pessoas a 400 metros de profundidade, e outro com quatro integrantes a 600 metros.
Indonésios pedem respeito às equipes de resgate
Em meio à comoção, o órgão indonésio equivalente à Defesa Civil publicou um vídeo nas redes sociais com um recado direto aos críticos. A gravação afirma: "O trekking ao Monte Rinjani é um esporte turístico extremo. Seja respeitoso, entenda que há limitações. Quando acontece um acidente, não culpe os socorristas, a menos que você já tenha estado no lugar deles!" A mensagem foi divulgada após uma onda de comentários de brasileiros nas páginas oficiais do governo indonésio, responsabilizando a demora no resgate pela morte da jovem.
*Com informações do g1.
*Matéria atualizada às 8h