No século XVI Giordano Bruno, ínclito sacerdote católico, teólogo, filósofo, matemático, poeta e teórico da cosmologia, foi um mártir do livre pensamento.
Ele ousou declarar que estrelas eram sóis cercados de planetas com vida extraterrestre.
Porque a Igreja de sua época cria piamente que havia somente seres humanos no universo. Que o centro do universo era a Terra (antropocentrismo).
Ninguém mais. Este era o "status quo" impingido pelo Clero Romano. "Roma locuta, causa finita".
Em 17/2/1600, em decisão "interna corporis" (a Inquisição e o Papa Clemente VIII) Giordano foi execrado "ipsis litteris". Ele foi, "ipso facto", condenado a morrer vivo na fogueira amarrado num poste. Em 17/2/1992 o Papa João Paulo II fez uma humilde "mea culpa": a Igreja havia errado totalmente no libelo contra Giordano.
Em sua declaração oficial "urbi et orbis" o Papa enfatizou que estava fazendo uma sintonia no diálogo entre ciência e fé.
Em 12/5/2014 o Papa Francisco, durante o sermão da missa, declarou que se um dia um et solicitasse a ele para ser batizado, ele o faria incontinenti.
Em 13/5/2014 o padre José Gabriel Funes, astrônomo e diretor do Observatório Astronômico do Vaticano, declarou no jornal "L'Os- servatore Romano" que os ets também são uma criação de Deus.