LUTO

Morre em Bauru o engenheiro João Candido Fernandes, aos 71 anos

Da Redação
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Reprodução/Redes sociais

O engenheiro e professor João Candido Fernandes morreu nesta segunda-feira (23), aos 71 anos, em Bauru. Doutor em Engenharia Mecânica, foi professor titular da Unesp até 2012 e deixou um legado de excelência acadêmica e profissional, além de uma vida marcada pela dedicação à família, amigos e alunos. Ele foi vítima de um câncer de pâncreas, descoberto em 2023, que se alastrou, apesar do tratamento. Seu filho, o empresário Vinicius Fernandes, proprietário do Social Bauru, comunicou o falecimento nas redes sociais no final da tarde desta segunda.

O velório ocorrerá nesta segunda, a partir das 20h30, na Sala 1 do Centro Velatório Terra Branca.

Nascido em outubro de 1953, em Bauru, João Cândido era filho de João Fernandes, gerente de supermercado, e da costureira “Dona Nega”. Passou a infância em uma casa próxima ao cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Maria José, onde aprendeu valores como simplicidade, disciplina e cuidado com o próximo.

Na vida adulta, namorou com a mãe de Vinicius, Marly, por cinco anos, sendo o primeiro e único namoro de ambos. Eles se casaram e construíram uma casa e uma vida juntos.  O casal teve três filhos: Vanessa (1980), Viviane (1983) e Vinicius (1985).

Entrou no curso de Engenharia Mecânica na Fundação Educacional de Bauru e já virou monitor, dando aulas ainda durante a faculdade. E assim foi durante a sua vida toda, conquistando os títulos de mestre, doutor, livre-docente e professor titular, até se aposentar em 2012. Ele era reconhecido por sua didática clara, que cativava alunos e colegas. Também era um excelente contador de histórias, adepto à filosofia de que a verdade nunca pode estragar uma boa história, conforme relembra Vinicius.

Apaixonado por rock, Fórmula 1 e carros clássicos, João Cândido viveu intensamente suas paixões. Na sala da casa que ele projetou, com caixas de som que construiu pessoalmente, compartilhava com a família suas bandas favoritas, de Queen a Pink Floyd, em momentos que ficarão gravados na memória de seus filhos.

João também dedicou 24 anos a uma coluna semanal no Jornal da Cidade, intitulada "Ser Católico", onde refletia sobre espiritualidade e história.

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