EM BAURU

Câmara: Markinho tem vantagem na disputa da presidência

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
André Fleury Moraes
O vereador Markinho Souza (MDB), atual favorito na disputa pela presidência da Câmara
O vereador Markinho Souza (MDB), atual favorito na disputa pela presidência da Câmara

O vereador Markinho Souza (MDB) obteve aval do governo municipal e se tornou virtual líder na corrida pela presidência da Câmara de Bauru, cargo que pode reassumir a partir de 1 de janeiro.

Markinho dirigiu o Poder Legislativo no biênio 2021-2022 e deixou o cargo para se tornar primeiro secretário da Mesa Diretora, hoje sob comando de Júnior Rodrigues (PSD).

O parlamentar já havia indicado a aliados que poderia entrar na disputa pelo mais alto cargo da Casa, mas salientou em conversas reservadas que a decisão só seria tomada mais adiante - neste caso, a partir da primeira quinzena de dezembro.

A avaliação do emedebista na época - pouco após as eleições municipais - era de que qualquer decisão sobre entrar ou não na eleição pela presidência ainda seria prematura.

O martelo sobre mergulhar na corrida eleitoral interna foi batido na semana passada, como antecipou a coluna Entrelinhas.

Markinho saiu em vantagem porque a própria candidatura do emedebista foi vista como um racha no MDB - o vereador eleito Sandro Bussola, por exemplo, tentou costurar acordo pela eleição.

Bussola, porém, viajou aos Estados Unidos com a família - ele disse ao JC que foi cuidar de assuntos religiosos -, o que deu fôlego para que Markinho avançasse nas articulações.

Nesta terça (17), segundo apurou o JC, o emedebista conseguiu aval não apenas da prefeita Suéllen Rosim (PSD), mas também do pai dela, Dozimar Rosim. Embora não tenha cargo eletivo ou formal, Dozimar é presença frequente no gabinete da prefeitura e articula a política partidária do grupo governista.

Em outras palavras, a vantagem de Markinho torna praticamente certa - ao menos neste momento - a eleição do emedebista à presidência. Outros parlamentares vinham costurando acordos pela disputa, mas sem sucesso. Júnior Lokadora (Podemos), por exemplo, contaria apenas com os votos da oposição - que está longe de ter maioria no plenário da Câmara.

Outro nome é Marcelo Afonso (PSD), que chegou a se reunir com funcionários da Casa para ouvir demandas e ainda tenta viabilizar seu nome à presidência.

Afonso chegou a ir até a Câmara de São Paulo, segundo apurou o JC, para entender quais são os benefícios dados pelo presidente da Casa paulistana nestes casos. Viu acordos que vão desde comissões até benefícios como cristaleiras, por exemplo.

O JC apurou que não têm caído bem no Palácio das Cerejeiras, sede da Prefeitura de Bauru, recentes críticas feitas pelo parlamentar contra a prefeita Suéllen Rosim.

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