OPINIÃO

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Por Pedro Valentim |
| Tempo de leitura: 1 min

Infelizmente, não causa surpresas e muito menos espanto as 8 prisões ocorridas no caso da máfia que tomava conta de setores da Apae-Bauru.

Investigações da Polícia Civil dão conta de que milhões de reais foram desviados nos últimos cinco anos. No entanto, sabemos que rumores de corrupção na entidade ocorria muito antes de cinco anos atrás.

Aliás, já citamos aqui neste espaço que fomos brutalmente criticados quando denunciamos nas redes sociais que os sorteados dos grandes prêmios da Apae eram alguns diretores e funcionários.

Ou seja, ludibriando de uma forma vergonhosa a população que comprava as rifas com a boa intenção de ajudar. E também sobre os altos salários das antigas diretorias e que, vergonhosamente, perduram até hoje.

A investigação está sob sigilo de Justiça e tem 18 pessoas entre físicas e jurídicas que tiveram os bens bloqueados. Mas foram publicados os nomes dos familiares da Claudia Lobo (se erraram tem que pagar) e de outro funcionário. Mas os demais até o momento foram poupados. Por quê? Quem são as empresas envolvidas? Quem são os empresários? Quem são os outros ex-funcionários da Apae envolvidos? Quem é o policial reformado? Quem é que não foi localizado, mas o seu advogado diz que ele promete se entregar nos próximos dias?

Este negócio de sigilo onde envolve corrupção já é altamente questionável, mas muitas vezes entende-se necessário para não atrapalhar os andamentos das investigações.

Mas a partir do momento que os sigilos só valem para os Franciscos e não servem para os Chicos, aí fica absolutamente complicado!

PS - A cegueira impensada faz muitos seres humanos beijar poste e afagar paralelepípedos.

Mas ambos não tem sentimentos

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