Há tempos que esse maltratado Brasil vive de cadeiradas pesadas jogadas por personagens importantes dos três poderes desta República.

E o resultado é que deixam a Nação sem capacidade de desenvolvimento econômico e social, já que buscam somente legislar ou governar em causa própria. Sem servir os clamores da sociedade, ou se importar com a ética.

Um editorial do Estadão (17/09) com título "O 'conforto' de Lula é a miséria da República" demonstra bem esse nocivo descompasso nas ações do STF, Congresso e Planalto, em que a vaidade, interesses pessoais na máxima de "uma mão lava outra", é que vem prevalecendo.

Assim como diz o editorial, Lula se sente "confortável" com as bondades do ministro Flavio Dino, no qual suas decisões tipo sob encomenda favorecem o Planalto, quando decidiu autorizar a liberação de verbas para gastos ao combate as queimadas ficando esses valores fora das regras fiscais. Mamata de pai para filho... Combate como o dessas queimadas, que o governo mesmo com as recomendações dos especialistas nada fez, e hoje está na proporção de tragédia ou catástrofe ambiental.

Ora, esse papel fora de curva não é do STF. Assim como também neste rol de miséria da República o Congresso, de costas para o País, deita e rola sugando recursos para os fundos partidário e eleitoral, e excrescentes emendas parlamentares, incluindo o PIX, que sem transparência alguma vivem suas orgias utilizando por ano recursos próximos de R$ 60 bilhões, que deveriam ser de uso exclusivo para investimentos pelo Planalto.

E Lula, completando esta cesta de misérias, tenta engabelar o povo de que gasto é vida, torra recursos que não tem, e manda as favas o equilíbrio fiscal. Junto se esvai a confiança dos investidores, retardando a possibilidade de o País ter PIBs robustos e sustentáveis.

E, em consequência, as condições de se criar empregos de qualidade, distribuir renda, dizimar a pobreza no País, vão para o fundo do poço do retrocesso... Até quando vamos suportar misérias?!...