Em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira (27), os advogados do ex-presidente da Apae Bauru Roberto Franceschetti Filho, principal investigado por crime de homicídio relativo à morte de Claudia Reginal Lobo, informaram que Roberto reafirma sua inocência e tratam o caso como desaparecimento da secretaria-executiva da entidade. E refutam a informação de que ele tenha feito qualquer tipo de confissão informal à Polícia Civil.
Os advogados Lucas Martins, Leandro Pistelli e Vanessa Mangile dizem ainda que vão entrar com pedido de relaxamento de prisão entre esta terça-feira e quarta-feira (28) e fazer o que chamam de uma investigação defensiva.
Como já havia feito anteriormente, a defesa ainda questiona a não preservação pela Polícia Militar do carro (Spin) conduzido por Claudia (e posteriormente por Roberto, segundo a Polícia Civil) quando ela saiu da Apae, no dia de seu desaparecimento, em 6 de agosto. O veículo foi encontrado no dia seguinte, 7, na quadra 5 da alameda Três Lagoas, na Vila Dutra, em Bauru.
E afirmam: "Nossa dúvida é: como o suposto óculos da Claudia foi encontrado no local praticamente intacto?". Com relação aos "adiantamentos a fornecedores" em dinheiro, feitos por Roberto a Claudia, onde ele usava a conta bancária pessoal dele para movimentar o patrimônio financeiro da entidade filantrópica, os advogados afirmam que eram adiantamentos de férias, salários e décimo terceiro. A defesa também esclareceu que o notebook particular de Roberto foi entregue pela Apae para a defesa, e não para a Polícia Civil. O aparelho recebido pelos advogados foi repassado para a esposa do suspeito e os investigadores apreenderam com ela na residência do casal.
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