OPINIÃO

Nem burro nem elefante

Por Demerval Assis da Silva |
| Tempo de leitura: 2 min

Menos pelos dois animais, o elefante, apesar de termos poucos por aqui, sempre nos foi muito intrigante, interessante. Nas vezes em que costumávamos vê-los eram nos antigos circos e durante o dia ainda o visitávamos. Moleques que éramos, ali perto do Fórum, onde os circos eram instalados e ali mostravam a realidade, enormes 'monstros', presos por "frágeis" correntes pelos enormes tornozelos. Ignorantes que eram sobre sua força real, permaneciam cativos. Na TV, lá estavam eles e o Tarzan, encarapiado em cima deles. Às vezes dando carona a Jane e até à macaca Chita. Já os burros, bem esses estamos cercados deles, ainda nos dias de hoje, por quase todos os lados, puxando as carrocinhas ou comendo capim. Mas no que tange aos animais de fato, pelo menos hoje ainda são de grande valia nas zonas rurais e urbanas. Mas mesmo esses teimosos e orelhudos animais, vindo perdendo terreno para os formatos mais técnicos e industrializados dos novos agronegócios, ainda resistem em lugarejos menos desprovidos d'outros recursos para o serviço pesado.

Melhor talvez quem sabe assim, deixando os animais existirem em suas formas de vida mais natural, ou seja, como parte saudável da natureza em harmonia, bicho homem. Mas animal mesmo não são os animais, e sim aqueles que estão tomando seus "santos nomes em vão". Como na campanha à Presidência do EUA, que a mim e a minha ignorância nada dizem, exatamente nada. Não tendo eu interesse algum na "american way life" e seu jeito tosco e arrogante de viverem a vida. Que reza 'tudo para os americanos do norte, nada pros outros, a não ser que recebam mais uma parte gorda em vantagens. E tome a chatíssima campanha do país do povo mais rico (e arrogante) do mundo. Com direito aos já conhecidos e imitados atentados a bala. Esses que nunca devem ser cridos como "true and democratic shots" ou hollywoodianos apenas.

Mas qualquer forma experimentada, não precisamos destas cenas e nem destas figuras detestáveis (vide Donald Trump) invadindo nossas casas em tempo integral. Afinal, nesse global mundo essa escola extremista já vai muito bem obrigado por aqui também.

Onde faríamos bem melhor empacando feito mulas, e ao dizermos não a esse tipo de gente e de ideias de cultura hipócrita e violenta.

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