OPINIÃO

Anjos da guarda

Por Hilário Nunes da Silva |
| Tempo de leitura: 2 min
Espírita

Allan Kardec (1804-1869) foi o "codificador" do espiritismo, para ele, também não era uma religião, mas sim, uma doutrina, compatível com a religiosidade cristã e, principalmente, com a ciência e a filosofia então preponderantes na Europa do século 19.

Em um de seus livros, O Evangelho segundo espiritismo, no capítulo XXVIII, item II, preces por aquele mesmo que ora, em relação aos anjos guardiães e aos espíritos protetores ele descreve:

Desde o nascimento, cada um de nós é acompanhado por um Espírito bom, que atua como um protetor, guiando-nos pelo caminho do bem e do progresso. Este Espírito, similar a um pai cuidadoso, se alegra com nossos acertos e sofre com nossos erros.

Ele é comumente conhecido como nosso anjo guardião, mas também pode ser chamado pelo nome de qualquer Espírito superior que nos inspire confiança.

Além do anjo guardião, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, são igualmente bons e fraternal.

Esses protetores podem ser amigos, parentes ou até desconhecidos desta vida, oferecendo conselhos e intervindo em nossas ações. Há também Espíritos simpáticos, que se ligam a nós por afinidades e podem ser bons ou maus, dependendo de nossas próprias inclinações.

Já os Espíritos sedutores tentam nos desviar do bem, explorando nossas fraquezas para nos influenciar negativamente. Alguns se juntam a nós, mas se afastam quando encontram resistência em nossa vontade.

Deus nos concedeu, em nosso anjo guardião, um guia principal e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários.

Não é correto pensar que sempre temos um mau gênio ao nosso lado para contrabalançar as boas influências.

Os maus Espíritos só se aproximam se lhes dermos espaço, seja por fraqueza ou negligência em seguir as inspirações dos bons Espíritos. Somos nós que os atraímos.

Assim, nunca estamos sem a ajuda dos bons Espíritos, e cabe a nós afastar os maus.

Muitas vezes, nossas próprias imperfeições são a causa das misérias que nos afligem, fazendo de nós nossos próprios maus gênios.

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