No dia 24 de junho comemora-se o Dia de São João, considerado o patrono ou o padroeiro da Maçonaria, pois este homem admirado como o primeiro profeta do Novo Testamento, já naquela época combatia a tirania, condenando publicamente os maus costumes, os erros perpetrados pelos ricos e poderosos, contrapondo-se aos que abusavam do poder para exercer o martírio aos povos.

Nascido pouco antes de Jesus, que era seu primo, João, o batista, é o mais notável precursor do Messias, anunciando sua vinda e sua missão redentora, sendo criado e educado junto aos Essênios, movimento hermético judaico fundado há 2 séculos a.C., onde recebeu os ensinos mais primorosos de amor ao próximo, elevação espiritual, prática da oração diária e, sobretudo, o aperfeiçoamento dos costumes na política, nos negócios, na vida pessoal, na comunidade, não deixando envolver-se em querelas religiosas costumeiras naqueles tempos.

Existem grandes evidências que a Maçonaria Antiga recebeu forte influência do aprendizado essênio, da cultura egípcia, persa, hindu e muitos outros preceitos proclamados por Jesus Cristo, ainda que não seja classificada como religião.

Em suas inúmeras Lojas espalhadas pelo mundo congrega sem distinção membros de qualquer seguimento religioso, desde de crente em Deus, não se admitindo ateus em seu meio.

A Ordem Maçônica entronizou São João como seu padroeiro, que se sacrificou com abnegação pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, trilhando sempre na senda do bem e da justiça.

E hoje, inspirados pelo seu ilustre patrono, os maçons tem o dever de manterem vivos o templo da virtude, ajudando na tarefa diária de elevar sua bagagem moral, bem como espiritual, praticar a caridade, ampliar seus horizontes culturais, agindo sempre através do amor, da ética e dos bons costumes, jamais renunciando a confiança no Ser Supremo, no Criador, a quem denominam Grande Arquiteto do Universo.