OPINIÃO

Os limites pessoais

Por Paulo Hayashi Jr. |
| Tempo de leitura: 1 min
O autor é doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp

A expansão da consciência do ser é tarefa vital demais para ser deixada para trás. Abandonar o projeto de autodesenvolvimento pelas aquisições materiais externas é trocar o caminho certo pelo duvidoso.

Há pessoas que buscam a realização externa, mas somente aquele com plenitude e satisfação interior consegue ter a sustentação da felicidade.

Felicidade como limites pessoais, cuja expansão representa a obtenção de maior capacidade de enfrentamento das situações cotidianas, assim como das extraordinárias.

Todavia, como nos ensina o mestre Nazareno em sua parábola dos talentos, será dado mais para aquele que mais fizer. O talento não como algo definitivo, mas como a prova do esforço do indivíduo em se alinhar com as vontades superiores.

Para Jesus, realizar a caridade e o propósito de vida com paixão é obter tanto os reconhecimentos externos, quanto da própria pessoa. Não seria a consciência do ser legítimo tribunal interior? Estar de bem com a sua consciência não seria riqueza suficiente para trazer satisfação íntima?

Mas, expandir a consciência e o aparato de conhecimentos e habilidades práticas requer esforço e dedicação. As longas jornadas pedem disciplina e motivação para que as adversidades não atrapalhem.

Mais que o contentamento com pouco, o trabalho para as boas-aventuranças do universo.

Buscar as riquezas maiores e com duração que vai além da vida encarnada é o que faz Carl Jung dizer que "a vida é uma pausa luminosa entre dois grandes mistérios que contudo são um."

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