'PASSA FÁCIL'

Gaeco e PM desmontam esquema de fraudes em licitações e concursos públicos na região

Além de Franca, foram realizadas diligências nos municípios de Jales, Guapiaçu, Aparecida d'Oeste, Fernandópolis e Auriflama.

Por Hevertom Talles | 27/04/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Reprodução/Ministério Público

Material apreendido após operação
Material apreendido após operação

Foi realizada nesta sexta-feira, 26, uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em conjunto com a Polícia Militar, contra um esquema que atuava na prática de fraudes licitatórias e em concursos públicos.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão na operação denominada “Passa Fácil”. Em Franca, a equipe do Gaeco esteve em um endereço apontado como sede de uma empresa envolvida, mas ao chegarem no local, foi constatado que se tratava de um local de fachada, segundo o MP.

Além de Franca, foram realizadas diligências nos municípios de Jales, Guapiaçu, Aparecida d´Oeste, Fernandópolis e Auriflama.

De acordo com Gaeco, o responsável por coordenar as atividades ilegais já foi condenado, em razão de irregularidades praticadas anteriormente, à proibição de contratar com o Poder Público. Entretanto, ele continuava no ato delituoso, e constituiu empresas em nome de terceiros para encobrir as atividades que estava impedido de desempenhar. O homem teve prisão decretada no âmbito da operação.

O grupo agia fraudando procedimentos licitatórios e, principalmente, "vendendo" vagas em concursos públicos municipais realizados por prefeituras e câmaras municipais. As investigações apontaram que diversos certames na região estão sob suspeição, e dois candidatos potencialmente beneficiados indevidamente estão entre os alvos dos mandados de busca e apreensão.

Quando a prática criminosa era descoberta, as empresas participantes das fraudes eram substituídas. Atualmente, ao menos três pessoas jurídicas estavam operantes no grupo.

"O próximo passo é a identificação de novos ilícitos em concursos públicos, bem como o descortinamento de outras pessoas envolvidas", afirmou o promotor de Justiça João Paulo Gabriel de Souza.

Entre os crimes que os investigados ponderão responder, estão os de associação criminosa, fraudes em certames de interesse público e falsidade ideológica, além daqueles ligados a licitações e contratos administrativos.

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1 COMENTÁRIOS

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  • Firmino
    27/04/2024
    Continuou fazendo e continuará a fazer, se dá dinheiro e não vai preso, parar de fazer isso pra quê??, quem paga tem a mesma vergonha na cara do que vende, então tá tudo em casa.