A investigação indica que pelo menos 16 senhas de servidores foram indevidamente utilizadas para acessar a plataforma de pagamentos do governo. Além disso, mais de 200 credores foram alvo de tentativas de pagamentos ilegais.

Embora não esteja confirmado que os invasores foram bem sucedidos em todas as tentativas, parte das operações irregulares foi bloqueada antes de ser efetivada. As invasões foram detectadas a partir de 5 de abril, e há 15 dias, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso.

A suspeita é que os invasores tenha utilizado "phishing", técnica em que o usuário clica num link sem saber que está sendo alvo de roubo de informações. Para realizar operações de pagamento no Siafi, são necessários três servidores com diferentes níveis de acesso: um responsável pelo pedido, outro que autoriza no meio do processo e um último que concede aprovação final

Com base nessas constatações, os integrantes do governo concluíram que cada fraude envolveu a invasão de senhas de, no mínimo, três pessoas, apurou a CNN.

Para mitigar futuras ocorrências, a administração federal implementou uma medida de segurança adicional: a exigência de certificado digita* para a liberação de pagamentos, criando outro obstáculo às fraudes.