CORDA ESTICADA!

Borgo reage à ação do governo e diz que Suéllen quer ‘destruir Bauru’; prefeitura rebate

Por André Fleury Moraes | 20/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min

Douglas Willian

Borgo é autor de projeto de resolução que permite derrubar urgência
Borgo é autor de projeto de resolução que permite derrubar urgência

O vereador Eduardo Borgo (Novo) reagiu neste sábado (20) à decisão do governo de ajuizar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o projeto de resolução elaborado pelo parlamentar que autoriza o plenário a derrubar regimes de urgência incorporados a processos legislativos, informação antecipada pelo JC na edição deste final de semana. Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador afirmou que “a prefeita Suéllen Rosim quer destruir a cidade de Bauru” e que a mandatária “quer que a pauta legislativa continue travada pelo seu projeto de poder familiar”.

Na publicação, Borgo se dirigiu diretamente aos servidores municipais e aos artistas do município. Essas duas categorias aguardam o destravamento da pauta legislativa sob a expectativa de votação de três projetos em especial. O primeiro regulamenta o piso do magistério. O segundo, o que reajusta a folha do funcionalismo. Já a última proposta remaneja valores no orçamento deste ano para repassar verbas extraordinárias a artistas que inscreveram seus projetos à luz da Lei Paulo Gustavo.

Em nota encaminhada ao JC, a prefeitura afirmou que “está tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança jurídica visando a posterior retomada das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa. Cabe destacar o que está em discussão, que não é apenas a retomada das obras, mas também a possibilidade de o município perder recursos federais, risco iminente da execução do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado junto ao Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a depreciação da obra e os impactos ambientais e econômicos que Bauru sofre por tratar menos de 5% do esgoto. Para tanto, é necessário que a Câmara Municipal vote o projeto de lei, seja pela aprovação ou rejeição do mesmo”

“Além disso, o que o Poder Executivo quer com a ação é justamente garantir a segurança jurídica já mencionada. Os técnicos da prefeitura entendem que o regime de urgência do prefeito (a) não poderia, pela lei, sofrer retirada. Caso isso se confirme, todas as leis eventualmente aprovadas com essa violação seriam inconstitucionais e trariam um grande problema para ser resolvido no futuro, como por exemplo já acontece com as alterações no Plano Diretor feitas em 2017 e que estão sendo derrubadas no Judiciário, trazendo enorme prejuízo a diversas setores da sociedade. Portanto, ter uma posição da Justiça vai apenas assegurar que tudo seja feito dentro da legalidade”, completou a prefeitura.

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