OPINIÃO

Entrelinhas

02/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Vazamento 1

Como antecipado pelo JC na edição da última quinta-feira (28/3), a Secretaria de Planejamento (Seplan) de Bauru volta à cena. A bola da vez envolve supostos vazamentos de informações sigilosas de um empreendimento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, com recursos do Governo Federal.

Vazamento 2

A suspeita de que a matrícula do edital foi repassada a uma empresa interessada teriam motivado transferência de servidores a outras pastas. O caso foi enviado à Corregedoria Municipal para apuração.

Vazamento 3

O secretário Renato Purini, titular da Seplan, evita comentários a respeito do caso. Até porque assuntos como este tramitam sob sigilo na Corregedoria. A coluna apurou que, até o momento, um engenheiro e uma arquiteta foram transferidas da Seplan à Secretaria de Educação. Não se sabe, porém, se foi este caso que motivou as mudanças.

Vazamento 4

A medida não deixa de ser uma dor de cabeça ao governo e especialmente à Secretaria de Planejamento. Até porque, a depender do resultado da apuração, a pasta poderá anular o procedimento em torno do Minha Casa, Minha Vida e preparar um novo edital de referência.

Estranhamento 1

Um fato curioso chamou atenção dos munícipes que acompanharam a abertura dos envelopes das organizações sociais (OSs) interessadas no edital de chamamento público que terceiriza a essas entidades a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Mary Dota.

Estranhamento 2

Enquanto os proponentes aguardavam as deliberações da reunião, um outro interessado, sentado ao canto, olhou o celular, levantou-se, chamou outras duas pessoas e foi embora. Desistiu de concorrer e alegou motivos pessoais.

Saia justa

A Câmara Municipal voltou a entrar numa "sinuca de bico" na sessão de ontem. Isso porque entrou na pauta um veto da prefeita Suéllen Rosim a um projeto do próprio governo. Mas o veto tem força equivalente ao regime de urgência: isto é, se ele não for apreciado, nada mais poderá ser.

Problema

O problema é que o parecer da consultoria jurídica sobre o travamento da pauta (leia mais na pág. 3) indica que ficam suspensas as deliberações apenas a projetos do governo. O impasse chega a ser cômico, para não dizer trágico: a Câmara tem de apreciar o veto para evitar novo travamento da pauta, mas não pode votar o veto em razão do... travamento da pauta.

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