OPINIÃO

Entrelinhas

20/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

E agora?

Tudo indica que caiu por terra a história de que um munícipe havia se dirigido à Câmara Municipal armado. A denúncia foi relatada ao presidente da Casa, o vereador Júnior Rodrigues (PSD), por um servidor concursado do Poder Legislativo. Mas nada aponta para a veracidade do caso.

Meira checou

Em nota publicada nas redes sociais, o vereador Coronel Meira (União Brasil), ex-comandante-geral da Polícia Militar (PM) de São Paulo, foi taxativo. "Confirmei com a Polícia Militar: não houve relato, denúncia, muito menos buscas a um suposto homem que estaria armado na sessão da Câmara Municipal de Bauru", afirmou.

Apuração 1

O presidente da Casa afirmou à coluna que vai pedir para este servidor relatar à direção da Câmara e também à Polícia Militar por que, afinal, passou esta informação. "Vamos pedir imagens de câmeras de segurança e analisar o caso. Colocar no papel o que esse servidor viu ou ouviu. E depois analisaremos o que fazer", afirmou o presidente.

Apuração 2

Segundo Rodrigues, havia policiais à paisana no local, mas não houve nenhuma tentativa de fuga, como relatou o servidor. O caso incomodou muito os vereadores e, segundo apurou a coluna, há uma cobrança praticamente unânime por uma apuração rigorosa do episódio. Esse desconforto se estende também a pedidos para que o servidor seja responsabilizado caso reste comprovada eventual culpa.

Trocou

O PSDB de Bauru já não é mais a casa do vereador Markinho Souza. O agora ex-tucano retornou ao partido que o elegeu pela primeira vez, o MDB, de Rodrigo Mandaliti. É a terceira legenda do vereador, que já passou também pelo PP.

Esvaziou

A nova filiação do parlamentar, na prática, torna sem efeito o pedido de expulsão de que foi alvo através de uma representação formalizada pelo integrante da direção municipal do PSDB Carlos Ladeira, noticiada por esta coluna na terça-feira (19). Ele era acusado de infidelidade partidária.

Bastidores

Enquanto o clima entre os vereadores segue péssimo depois da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizada pela Mesa Diretora contra a Lei Orgânica, a oposição articula novos apoios ao pedido de destituição da direção da Casa e até sonda a possibilidade de um acordo com parlamentares da situação em caso de derrubada da Mesa. Isto é: há quem costure até mesmo eventuais distribuições de cargos estratégicos de uma futura chapa.

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