Liberou

O vereador Markinho Souza (PSDB) emitiu parecer favorável nesta terça-feira (12) e liberou para os demais membros da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara de Bauru a análise do projeto de lei (PL) que autoriza o governo a conceder o sistema de esgoto do município à iniciativa privada. A manifestação do parlamentar veio dois dias depois de, na segunda-feira (11), o tucano pedir prorrogação de prazo para deliberar sobre a proposta.

E agora?

O texto agora segue para análise dos demais membros do colegiado: os vereadores Coronel Meira (União Brasil) e Marcelo Afonso (PRD). Presidente da comissão, Estela Almagro (PT) deverá ser a última a se manifestar. O tucano quer votar o PL da Concessão já na próxima segunda-feira (18).

Parecer

Markinho acompanhou um parecer de um economista contratado pela Câmara segundo o qual as propostas apresentadas pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), responsável pela modelagem da concessão, não afetam o equilíbrio financeiro do Departamento de Água e Esgoto (DAE).

Satisfeito

O tucano se diz satisfeito com as informações, mas ressalta que ainda se debruça sobre o tema para garantir que o aumento na tarifa de água seja o menor possível. "É fundamental que as propostas que afetam a vida da população sejam rigorosamente avaliadas para garantir o atendimento aos interesses e necessidades de todos", observou.

Representação

Líder da prefeita Suéllen Rosim (PSD) na Câmara, o vereador Miltinho Sardin (PRD) pode enfrentar uma verdadeira dor de cabeça nas próximas semanas. O Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm) encaminhou uma representação contra o parlamentar à Comissão de Ética da Casa.

Acusação

O Sinserm acusa o parlamentar de quebra de decoro por duas razões. A primeira é um vídeo publicado por Sardin em suas redes sociais no qual o vereador xinga um munícipe de "trouxa". A segunda, por sua vez, envolve o recente ataque que proferiu ao advogado do sindicato, José Francisco Martins, a quem acusou de manter "postura vergonhosa", "fazer manipulação" e "fazer papelão".

Aspas

"É certo que as ofensas públicas proferidas pelo vereador a este sindicato e ao advogado se traduzem em conduta incompatível com o cargo que ocupa, divorciando-se da moralidade exigida ao exercício da atividade parlamentar", afirmou o Sinserm. Procurado pela coluna, Sardin preferiu não se manifestar.