BAURU

Após 23 dias, greve do magistério termina; categoria recebeu resposta da prefeitura

Agora Sinserm vai comunicar o gabinete e propor um acordo para reposição das horas não trabalhadas

29/02/2024 | Tempo de leitura: 1 min

Bruno Freitas

Assembleia em 6 de fevereiro, quando a paralisação começou
Assembleia em 6 de fevereiro, quando a paralisação começou

Após 23 dias de greve, chegou ao fim, na manhã desta quinta-feira (29), a greve do Magistério, em Bauru. Na quarta-feira (28), às 18h30, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Sinserm) comunicou a categoria ter recebido resposta da prefeita Suéllen Rosim (PSD) referente ao ofício de 22 de fevereiro de 2024, sobre o Projeto de Lei (PL) que estabelece o piso salarial nacional dos profissionais da educação no município.

Com a posição do Executivo, foi realizada nesta manhã uma assembleia na sede do sindicato, quando os profissionais votaram pelo fim da paralisação. A decisão também levou em consideração adesão ao movimento, em declínio, embora a administração não tenha acatado as solicitações que constavam do documento entregue à mandatária, informa o sindicato. Agora a entidade vai comunicar o gabinete e propor um acordo de greve para reposição das horas não trabalhadas.

A volta ao trabalho está prevista para esta sexta-feira (1). No entanto, a categoria segue em estado de greve, sendo que a paralisação pode ser retomada. O foco do Sinserm agora será na tramitação do projeto no Legislativo, que aprovou o regime de urgência para sua tramitação.

Conforme o JCNET veiculou, a medida a princípio foi vista como uma alternativa ao travamento da pauta causado pela falta de deliberação sobre o projeto que autoriza o governo a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada - o texto também tramita em regime de urgência e o prazo para que ele fosse votado já se expirou, o que impede a análise de quaisquer outras propostas em plenário.

O Sinserm também destaca a questão da data-base da categoria, sendo que uma pauta de reivindicações foi enviada ao Palácio da Cerejeiras, sem que houvesse respostas até o momento.

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2 COMENTÁRIOS

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  • Tati
    29/02/2024
    Se os professores não brigarem por melhorias, ninguém briga por eles...
  • Adriano Andrade
    29/02/2024
    Infelizmente a prefeita de Bauru é adepta da privatização do ensino, por tanto, somente com greve se arranca alguma coisa de bom. Como boa bolsonarista a educação não tem valor para nada.