OPINIÃO

Entrelinhas

16/02/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Tragédia

A sessão legislativa desta quinta-feira (15) pode ser resumida numa única palavra: tragédia. A discussão em torno do Projeto de Lei (PL) que regulamenta o piso do magistério, responsável pela suspensão dos trabalhos legislativos até as 13h de hoje (leia mais na página 3), levou a Casa a lugar nenhum. Registre-se: a sessão foi suspensa sem a garantia de que o governo vai continuar com as negociações ou se avançou até onde pôde.

A que custo?

No xadrez da sessão da Câmara desta quinta, levou vantagem a oposição - que conseguiu, de uma maneira ou outra, obstruir os trabalhos e estender a crise da administração com o magistério por mais um dia. Mas não a custo zero, uma vez que, caso a administração rejeite novas rodadas de negociação, o projeto será votado nos moldes atuais. Ou até com mudanças.

Bem lembrado

Para além desse problema, há também o alerta bem-vindo do vereador José Roberto Segalla (leia mais na página 4), que apontou para os perigosos precedentes que a Casa tem aberto nos últimos tempos.

Aguarde-se

Os vereadores voltam a se reunir hoje e terão de enfrentar o PL do Piso, independentemente de eventuais mudanças ou não. Mais do que isso, terão também de deliberar sobre o PL da Concessão, que aborda um problema estrutural para Bauru e que precisa ser resolvida - seja através da proposta do governo, seja por outra forma. Aguarde-se.

Fechou questão

E se o assunto é a concessão, o PDT de Bauru decidiu na noite desta quinta-feira fechar questão - quando o partido toma uma posição que precisa ser seguida por seus integrantes com mandato eletivo - contra o projeto do governo. A dúvida paira sobre Serginho Brum, único vereador da legenda na Câmara e governista de primeira hora.

Impasse

Serginho não compareceu à sessão de ontem e tem se ausentado de Bauru desde que sua esposa se mudou para Florianópolis-SC. O parlamentar chegou a ser alvo de um pedido de cassação dentro do próprio PDT. O documento o acusava de afrontar princípios do PDT nacional e municipal, como o apoio a Bolsonaro e a votação contrária à cassação da prefeita Suéllen Rosim (PSD) quando da Comissão Processante (CP), mas perdeu o objeto, segundo o partido, porque a denunciante deixou a legenda.

Movimentação

Enquanto isso, parlamentares não têm deixado passar despercebidas movimentações no gabinete de Serginho. Uma fonte disse à coluna que assessores do pedetista têm retirado pouco a pouco os objetos do gabinete do vereador. Ele nega que renunciará ao mandato.

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