OPINIÃO

Entrelinhas

06/02/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Truncada

Quem esperava uma grande sessão legislativa nesta segunda-feira (5), quando da volta dos trabalhos após o recesso parlamentar, acabou frustrado. Os embates mais acalorados só aconteceram mais tarde, quando da discussão em torno da Lei Paulo Gustavo (LPG, leia mais na página 4). A sessão foi bastante morna, apesar dos vários assuntos listados pelos vereadores.

Cultura

O que não faltou, porém, foram críticas à Secretaria de Cultura em razão do imbróglio envolvendo os recursos da LPG. "Alguma engrenagem da pasta não está funcionando", afirmou, em tom mais comedido, o vereador Markinho Souza (PSDB).

Ácido

Quem inflamou o discurso mesmo foi Estela Almagro (PT). "Entramos em outro Carnaval com a fantasia de um preparo [da máquina pública] que não existe. Tem arquibancada, depois não tem porque os moradores pediram. Depois tem de novo. A opinião dos vizinhos não conta mais? É mentira, incompetência", disparou a petista.

No STF...

Enquanto isso, a despeito das discussões legislativas, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu um embargo de declaração da Prefeitura de Bauru e estendeu também aos comissionados a decisão de suspender o prazo dado pelo Tribunal de Justiça para que o governo fizesse uma reforma administrativa após o julgamento que derrubou uma série de cargos do poder público municipal.

O caso

A princípio, Barroso havia suspendido o prazo "pelo período necessário à realização dos concursos", o que dava a entender que a medida só valia aos cargos efetivos. O governo contestou, e Barroso reconheceu o problema. Agora, a medida vale para todas as funções declaradas ilegais.

Cohab

A prefeita Suéllen Rosim (PSD) parece já ter uma certeza: a Justiça de Bauru vai barrar a indicação de seu ex-secretário Gustavo Bugalho (Negócios Jurídicos) para um cargo na Cohab com salário de R$ 15 mil, especialmente após um parecer do Ministério Público concordando com essa medida em caráter liminar.

Alternativa

A ordem é esperar com paciência enquanto a decisão não sair - e ela pode ser proferida a qualquer momento. Mas não está descartada a nomeação de Bugalho à presidência da companhia e o remanejamento do atual dirigente, Everson Demarchi, à diretoria financeira da empresa de economia mista. Demarchi, afinal, tem experiência no setor porque foi secretário de Finanças de Bauru e não enfrentaria problemas para ser nomeado ao cargo.

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