Gabinete 1

A mudança na chefia de gabinete da Prefeitura de Bauru (leia mais na pág. 5) diz muito sobre os planos da prefeita Suéllen Rosim (PSD) para a disputa à reeleição. Não por quem sai, mas por quem entra: Roger Barude, não é segredo para ninguém, é bem relacionado com vereadores e líderes partidários e tem tudo para auxiliar a mandatária no relacionamento com nomes da política local.

Gabinete 2

Rafael não precisava necessariamente deixar o cargo já em janeiro segundo a lei eleitoral. Mas quer preparar o terreno para entrar de cabeça na disputa eleitoral em Agudos.

Desafio

Barude terá de ampliar o diálogo com a Câmara Municipal e há quem diga que ele deve sentar com o líder de governo na Casa, o vereador Miltinho Sardin (PRD), para discutir os nós do governo. Sardin é criticado por interlocutores do governo sob o argumento de que não atuou para reverter as recentes derrotas que a prefeita sofreu na Casa.

Episódios

A começar pelos relatórios das duas Comissões Especiais de Inquérito (CEIs) - das Contrapartidas e da Palavra Cantada - que não responsabilizavam o governo Suéllen. Ambos os documentos foram duramente rejeitados em plenário. A votação das Contrapartidas foi ainda mais simbólica, uma vez que o relatório final foi elaborado justamente por Sardin.

Sessão

Depois, mais recentemente, houve a sessão extraordinária convocada pela prefeita Suéllen Rosim e na qual apenas dois dos 11 projetos da pauta foram aprovados. O governo não gostou nem um pouco da derrota - e Roger terá o desafio de evitar que novos episódios como esses ocorram ou atenuar, ao menos.

Ufa!

A decisão da Justiça de Bauru que ratifica o perito nomeado para fazer um laudo sobre a atual situação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa (leia mais na página 6) é um bom sinal. Os trabalhos, afinal, podem começar ainda neste mês e Bauru poderá, enfim, ter uma noção do que restou daquele canteiro de obras, cujos primeiros tijolos foram levantados ainda em 2015 e nunca foram concluídos.

Denúncia

O Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm) encaminhou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pedindo apuração sobre se a alta cúpula da Secretaria de Saúde tem responsabilidade sobre as agressões sofridas por um enfermeiro e um segurança nas unidades de saúde do município. O órgão afirma que vem cobrando providências há meses, mas que até agora não houve resposta.