OPINIÃO

Entrelinhas

28/12/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

O assunto

Ninguém, no Palácio das Cerejeiras, à exceção de Suéllen Rosim (PSD), comentou o depoimento do hacker Patrick César da Silva Brito (leia mais na página 3) no decorrer desta quarta-feira (27). Ao menos não em voz alta - à boca pequena, afinal, o assunto tomou o dia todo, apesar das caras inexpressivas.

Elementos

Apesar do discurso, o fato é que o hacker Patrick tem as conversas de WhatsApp com Walmir Vitorelli que ele diz ter perdido. A coluna apurou que ele só não entregou o material que possui ainda porque negocia uma delação premiada com o Ministério Público Federal. E encaminhar os elementos probatórios que tem em mãos à comissão temporária da Câmara esvaziaria qualquer possibilidade de avançar no acordo com o MP.

Vai a Brasília

A vereadora Estela Almagro (PT), enquanto isso, costura uma articulação em Brasília para encaminhar o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). Nesta quarta, a parlamentar recebeu apoio de inúmeros quadros de seu partido e a garantia de que o caso não se prenderá aos limites do município de Bauru.

Caminho

Os vereadores agora estudam a possibilidade de requisitar o celular apreendido de Felipe Garcia Pimenta, o policial civil e meio-irmão de Walmir Vitorelli que lhe teria apresentado o hacker. Patrick garantiu em seu depoimento que o aparelho tem as conversas entre ele e o policial e que nos diálogos há diversas menções ao caso em Bauru.

Recolhido

Na família Rosim a situação de Walmir continua não sendo das melhores. Se antes ele costumava comparecer a eventos ao lado de Suéllen e seus familiares, hoje o cenário é o inverso: Vitorelli praticamente evaporou da vida pública.

Aspas

"Declarações estarrecedoras, na manhã de hoje, na Câmara Municipal de Bauru. Estamos investigando e iremos cobrar empenho das autoridades em busca da verdade e do esclarecimento dos fatos. Caso confirmadas as denúncias, estaremos diante um dos fatos mais terríveis na história de Bauru", comentou o vereador Borgo pelas redes sociais, nesta quarta.

Retificação

E uma correção. Esta coluna afirmou há três dias que a comissão temporária não havia conseguido se reunir com órgãos de controle externo como o Ministério Público ou a Polícia Civil. A reunião com a Polícia Civil, na verdade, aconteceu. Não houve encontro apenas com o MP - que declinou da competência de investigar o caso e remeteu os autos à esfera federal.

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