OPINIÃO

Entrelinhas

27/12/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Expectativa

Na oposição, a expectativa com o depoimento desta quarta-feira (26) do hacker Patrick César da Silva Brito, suspeito de monitorar desafetos do governo a pedido do cunhado da prefeita, é das maiores. "Um hacker derrubou a poderosa República de Curitiba. Amanhã [hoje], o hacker de Bauru fará depoimento. Será?", indagou nas redes sociais o presidente do PT municipal, Cláudio Lago.

Menção

Ele fazia referência à chamada "Vaza Jato" - a divulgação das mensagens envolvendo juízes e procuradores da operação Lava Jato, episódio que colocou a operação em descrédito e gerou uma série de revisões sobre os procedimentos e métodos de investigação. Quem vazou essas mensagens foi um hacker - claro que em outras proporções e numa outra ocasião.

Perícia 1

A ação civil pública na qual a própria Cohab tenta reaver recursos supostamente desviados por seu ex-presidente Edison Bastos Gasparini Júnior - réu no caso ao lado de seus familiares - ganhou novos capítulos após a Justiça determinar à família Gasparini que adiantasse o valor a ser pago ao perito que analisará as provas produzidas ao longo da instrução processual.

Perícia 2

Gasparini agravou da decisão e, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), pediu que o adiantamento ao profissional técnico seja dividido entre todos os interessados - até porque, segundo ele, a perícia sobre as provas foram solicitadas por todos os envolvidos no caso. A Cohab, no entanto, tem direito ao instrumento da Justiça gratuita e estaria isenta desse pagamento. Ao menos é o que diz o Ministério Público.

Aspas

"Com efeito, a beneficiária da justiça gratuita está dispensada de antecipar os honorários do perito. Mas isso não se estende às outras partes, como é o caso dos agravantes [Gasparini e familiares]. Se a verba deve ser rateada entre os demandantes, cada um responde por seu quinhão", afirma um parecer do MP sobre o caso protocolado no último dia 19.

De olho

Tem muita gente de olho nos partidos políticos sem diretoria composta em Bauru. Vivem esse imbróglio, segundo o sistema do TSE, legendas como o Agir, Patriota, PCdoB, PMB, Pros e União Brasil. Tranquilo mesmo estão os dirigentes do Solidariedade, que têm a garantia de que ficarão à frente da sigla até 2030.

Alguém viu?

Entre as lideranças partidárias, enquanto isso, há quem pergunte onde estão determinadas legendas. O PSB, por exemplo, está sumido no cenário político local mesmo tendo a vice-presidência da República.

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