OPINIÃO

Entrelinhas

26/12/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Depoimento 1

O depoimento do hacker Patrick César da Silva Brito, que diz ter sido contratado por Walmir Henrique Vitorelli - cunhado da prefeita Suéllen Rosim (PSD) -, para monitorar desafetos da administração municipal (leia mais na pág. 3) é até o momento a maior oportunidade de a comissão temporária instaurada na Câmara avançar nas investigações sobre o caso.

Depoimento 2

Aberta no início de novembro, o colegiado não conseguiu até agora se reunir para dialogar com órgãos de controle externo, como a Polícia Civil ou o Ministério Público, a despeito dos ofícios encaminhados a essas instituições. O conteúdo do depoimento do hacker e as provas que ele eventualmente apresentar serão cruciais para avaliar o impacto de suas declarações no cenário político local.

Água fria

A reunião desta quarta, de qualquer forma, promete jogar uma bomba sobre o marasmo do recesso parlamentar. E vem justamente no intervalo entre o Natal e o Ano Novo. Se alguém apostou num clima tranquilo neste período, perdeu.

Derrota

A prefeita Suéllen Rosim (PSD) tem sido aconselhada a não convocar mais sessões extraordinárias sem antes ter a certeza de que os projetos que encaminhará à pauta serão aprovados. O motivo? A recente votação que segurou 9 de 12 propostas enviadas pela mandatária, que não fazia ideia da possibilidade de uma derrota nesse sentido - apenas três projetos foram aprovados, afinal.

Mais tempo

O Ministério Público de Bauru pediu prorrogação de prazo no inquérito que apura se integrantes do alto escalão da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural (Emdurb) cometeram crime contra a Lei de Licitações e Contratos Administrativos ao priorizar pagamentos de certos fornecedores em detrimento de outros. A investigação é conduzida pelo promotor Hercules Sormani Neto e tramita desde junho de 2023.

Avançou 1

O governo municipal, enfim, avançou na licitação para reformar o prédio original da Emef Dirce Boemer Guedes de Azevedo, aberta em 2021 e ainda pendente de ser concluída. Após recursos, saíram no Diário Oficial do último final de semana as empresas habilitadas ou inabilitadas para concorrer ao processo.

Avançou 2

A medida ocorre poucas semanas depois de um ato organizado por pais e alunos ligados à Emef, que protestaram contra uma nova mudança de prédio da instituição. O prédio original, na José Shneyder, entrou em reformas ainda na gestão Gazzetta (2017-2020) e desde então não foi entregue.

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