OPINIÃO

Entrelinhas

05/12/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Condenação

Não é difícil reconhecer que a sentença que condena o ex-presidente da Companhia de Habitação Popular de Bauru (Cohab) Edison Bastos Gasparini Júnior, o ex-diretor administrativo Paulo Gobbi e a ex-secretária Miriam Navarro é no mínimo emblemática. A ação penal que agora tem um veredito em primeiro grau foi, afinal, o primeiro processo criminal ajuizado contra o ex-presidente da companhia.

Processos 1

Gasparini ainda responde a pelo menos outras quatro ações protocoladas como desdobramento da João de Barro, tanto na área cível como na criminal. Uma, na cível, o acusa de bancar ilegalmente, com dinheiro da Cohab, passagens aéreas a vereadores. Outra, de improbidade administrativa, diz que o ex-presidente viajou à Europa com recursos da companhia para um evento que nunca existiu.

Processos 2

Há também um processo que tenta responsabilizá-lo por improbidade pelas sucessivas rejeições de contas da companhia que presidiu. Por fim, há uma outra ação do Gaeco que busca responsabilizar o ex-presidente e sua família por lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Repercussão

No bojo dessa papelada toda, o vereador Coronel Meira (União Brasil) celebrou a sentença do caso Cohab na noite desta segunda-feira. "Quase quatro anos depois de o Gaeco encontrar malas cheias de dinheiro na casa do então quase eterno presidente, sai a primeira condenação contra ele e mais dois", registrou.

Aspas

"É muito satisfatório ter a convicção de que sempre estive do lado certo da história. Mesmo quando muita gente dizia que o então presidente é 'grande articulador político' era bonzinho, me acusavam de persegui-lo à toa. Eu já dizia que a casa do 'João de Barro' estava caindo e ainda pude ser testemunha de acusação depois de o sujeito ter confessado na minha cara que meteu a mão no dinheiro dos mutuários", escreveu.

Contexto

Meira se referiu ao episódio no qual Gasparini compareceu à Cohab poucos dias após a operação João de Barro e, abordado pelo parlamentar, teria afirmado que pagaria pelos seus erros e assumido os desfalques.

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A prefeita Suéllen Rosim (PSD) anunciou nesta segunda-feira (4) uma verba do governo estadual de R$ 1 milhão para instalar lâmpadas LED nas praças de Bauru. O problema, segundo um vereador, é que a Câmara acaba de aprovar a PPP da Iluminação e que uma das obrigações da futura concessionária é justamente essa: trocar as luminárias.

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