OPINIÃO

Entrelinhas

23/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Branemark 1

O anúncio do instituto Branemark de que deixará Bauru para se instalar em Curitiba (leia mais na página 4) é mais um triste capítulo na história política do município. Esta não foi a primeira decisão administrativa cujos efeitos serão percebidos a longo prazo e nem será a última - embora se espere o contrário. Mas é preciso - e já é possível fazer isso - apontar para responsabilidades.

Branemark 2

As sucessivas vitórias judiciais do Instituto Branemark, que até o momento conseguiu comprovar a irregularidade no rompimento do contrato que mantinha com a prefeitura, um ato unilateral do governo do ex-prefeito Clodoaldo Gazzetta, não pode ser esquecida. Por duas razões.

Branemark 3

A primeira delas é o próprio dano ao erário público que a decisão vai causar, como tudo indica até o momento. O Branemark terá direito, segundo estimativas preliminares, a uma indenização de R$ 5 milhões a ser paga pela prefeitura - valor que ainda passará por correção monetária.

Branemark 4

Mais do que isso, porém, é o impacto que a saída do Branemark, um dos maiores do mundo na área odontológica, causará no município. Centenas de atendimentos gratuitos e particulares, todos de uma qualidade ímpar, serão perdidos. Quem paga a conta, afinal?

Expectativa

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) gostou da adesão dos municípios ao programa Universaliza São Paulo e prepara um novo pacote de ações semelhante, mas voltado a outro setor: o de resíduos, destinado à gestão do lixo urbano e da construção civil. A iniciativa deve se chamar "Universaliza Resíduos".

Assinou

O vereador José Roberto Segalla (União Brasil) assinou nesta quarta-feira (22) a emenda de Eduardo Borgo (Novo) ao projeto que reestrutura funções comissionadas e cria a figura do secretário-adjunto, cargo que a emenda do parlamentar extingue. O documento tem agora oito assinaturas - são necessários nove votos para que o texto seja aprovado.

Resistência?

Há quem aposte que o PL da reestruturação será votado já na próxima segunda-feira (27). A votação será um teste de forças para o governo, que sofreu duas derrotas seguidas nas últimas semanas com a rejeição dos relatórios das Comissões Especiais de Inquérito (CEIs) e que ainda assim encaminhou, a um ano da eleição, um projeto criando 63 cargos em comissão - já somados os adjuntos. A própria base governista tem se queixado do mau momento em que o PL foi encaminhado.

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