OPINIÃO

Entrelinhas

22/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Emenda

O vereador Eduardo Borgo (Novo) protocolou nesta terça-feira (21) uma emenda supressiva ao projeto que reestrutura funções comissionadas e cria a figura do secretário-adjunto, cargo que a emenda do parlamentar extingue. O documento já tem sete assinaturas e precisa de nove para ser aprovado em plenário.

Hacker

A subseção de Bauru da OAB já indicou os advogados solicitados pela Câmara para acompanhar os trabalhos da Comissão Temporária que apura as denúncias envolvendo o cunhado da prefeita, Walmir Vitorelli, que teria contratado um hacker para monitorar desafetos do governo. Os doutores Marcos Rios e Fernanda Cabelo foram os escolhidos.

Discurso

Na primeira sessão após tomar posse como parlamentar, o vereador Fabiano Mariano (PDT) - que assume a cadeira da legenda pela saída temporária de Serginho Brum - exibiu aos vereadores um discurso que fez há 10 anos, em 2013, no qual apontava para os problemas que Bauru enfrenta - entre os quais a Saúde. E concluiu: uma década depois, a cidade ainda passa pelas mesmas dificuldades.

Reclamou

O vereador Markinho Souza (PSDB) comentou na sessão desta terça-feira (21) a rejeição dos relatórios finais das duas últimas Comissões Especiais de Inquérito (CEIs) pelas quais a Câmara passou nos últimos meses - a das Contrapartidas e da Palavra Cantada. E tentou distanciar seu voto pela aprovação dos relatórios a uma postura governista.

Motivo

No caso das Contrapartidas, afirmou o tucano, seu voto se pautou pela recomendação que consta do relatório por atualizações na Lei do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que rege o instrumento das contrapartidas. "A prefeita agora está numa situação confortável, já que o relatório com esses termos não passou", justificou.

Lembrando...

A própria prefeita Suéllen Rosim (PSD) já admitiu, durante entrevista ao JC publicada em outubro, que concorda com a necessidade de uma nova Lei do EIV. Destacou, porém, que depende de duas questões para avançar nessa medida: a atualização do Plano Diretor, atrasado desde 2018, e a elaboração da Lei de Uso e Ocupação do Solo, também conhecida como Lei de Zoneamento.

Vem mesmo?

A mandatária, vale lembrar, disse ao Ministério Público que encaminharia o Plano Diretor à Câmara até o final deste ano. Depois, afirmou que pretendia ao menos iniciar as audiências públicas sobre o tema. Faltando um mês e meio para 2024, o governo conseguirá cumprir o prazo?

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