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POLÍTICA
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Reforma administrativa da prefeitura de Bauru prevê criação de 14 secretários adjuntos
Reforma administrativa da prefeitura de Bauru prevê criação de 14 secretários adjuntos
Medida consta de projeto substitutivo encaminhado ao Legislativo pelo governo municipal no último dia 8 de novembro
Medida consta de projeto substitutivo encaminhado ao Legislativo pelo governo municipal no último dia 8 de novembro
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A reforma administrativa encaminhada pelo governo à Câmara de Bauru como resposta à decisão judicial que derrubou uma série de cargos do quadro de pessoal do Palácio das Cerejeiras prevê a criação de um secretário adjunto para cada pasta da prefeitura. Seriam 14 no total.
A medida consta de um Projeto de Lei (PL) substitutivo a outra proposta, encaminhada em 30 de outubro, que não previa a criação do secretário adjunto. A alteração foi enviada no início do mês, em 8 de novembro. A mudança veio dois dias depois da votação que rejeitou o relatório final que previa o arquivamento dos trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Contrapartidas.
O resultado impôs uma dura derrota para o governo, já que o documento foi elaborado pelo líder da prefeita na Casa, o vereador Miltinho Sardin (PTB).
Segundo o secretário de Administração, Cristiano Zamboni, a criação do secretário adjunto foi uma demanda percebida em reuniões palacianas. "É uma figura que já existia no passado e que foi extinta. Mas a cidade cresceu", afirma.
Um dos problemas que a administração enfrenta é a carência de servidores e a sobrecarga em pastas específicas, a exemplo da Saúde e da Educação. "Eu não vejo necessidade, mas creio que as únicas secretarias que talvez comportem a figura do secretário adjunto são essas", disse ao JC nesta segunda-feira (20) o vereador Eduardo Borgo (Novo).
Uma das mudanças do PL está na mudança do cargo de diretor de departamento. A vaga deixa de ser comissionada e passa a funcionar como função de confiança, só podendo ser ocupada por servidores de carreira. Além disso, a proposta também condiciona a ocupação do cargo à apresentação de diploma em ensino superior, uma exigência do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP).
Outra mudança está na nomenclatura dos comissionados. Se antes eles eram divididos entre "diretor" ou "coordenador", por exemplo, eles agora serão reduzidos a três tipos: assessor de gestão (com 21 vagas), assessor de ações governamentais (17) e assessor de ações políticas do gabinete (11). Serão 67 novas funções comissionadas somadas as assessorias e os secretários adjuntos.
Hoje, segundo dados do portal da transparência da prefeitura, há 20 pessoas lotadas em cargos de assessoria, 63% a menos do que a quantidade que o PL cria a nada menos do que um ano da eleição. Daí a resistência que o texto pode sofrer na Câmara. A oposição já se articula contra o que o vereador Borgo classifica como "trem da alegria". "É uma manobra inadmissível", reagiu, ainda durante a conversa com o JC. O parlamentar pretende apresentar uma emenda ao PL.
A proposta ainda está sob análise das comissões permanentes, mas o governo quer pedir agilidade na tramitação. E deve justificar a solicitação em razão do prazo dado pelo TJ quando da decisão que julgou uma série de cargos ilegais.
O período para que a prefeitura promova as alterações termina em poucas semanas. Se a proposta não for votada até lá, os cargos serão extintos de ofício e os servidores que os ocupam receberão o 13º salário a partir de suas funções de origem, para a qual prestaram concurso. A reforma nos cargos foi determinada no âmbito de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizada em dezembro de 2022 pela Procuradoria-Geral de Justiça.
A reforma administrativa encaminhada pelo governo à Câmara de Bauru como resposta à decisão judicial que derrubou uma série de cargos do quadro de pessoal do Palácio das Cerejeiras prevê a criação de um secretário adjunto para cada pasta da prefeitura. Seriam 14 no total.
A medida consta de um Projeto de Lei (PL) substitutivo a outra proposta, encaminhada em 30 de outubro, que não previa a criação do secretário adjunto. A alteração foi enviada no início do mês, em 8 de novembro. A mudança veio dois dias depois da votação que rejeitou o relatório final que previa o arquivamento dos trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Contrapartidas.
O resultado impôs uma dura derrota para o governo, já que o documento foi elaborado pelo líder da prefeita na Casa, o vereador Miltinho Sardin (PTB).
Segundo o secretário de Administração, Cristiano Zamboni, a criação do secretário adjunto foi uma demanda percebida em reuniões palacianas. "É uma figura que já existia no passado e que foi extinta. Mas a cidade cresceu", afirma.
Um dos problemas que a administração enfrenta é a carência de servidores e a sobrecarga em pastas específicas, a exemplo da Saúde e da Educação. "Eu não vejo necessidade, mas creio que as únicas secretarias que talvez comportem a figura do secretário adjunto são essas", disse ao JC nesta segunda-feira (20) o vereador Eduardo Borgo (Novo).
Uma das mudanças do PL está na mudança do cargo de diretor de departamento. A vaga deixa de ser comissionada e passa a funcionar como função de confiança, só podendo ser ocupada por servidores de carreira. Além disso, a proposta também condiciona a ocupação do cargo à apresentação de diploma em ensino superior, uma exigência do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP).
Outra mudança está na nomenclatura dos comissionados. Se antes eles eram divididos entre "diretor" ou "coordenador", por exemplo, eles agora serão reduzidos a três tipos: assessor de gestão (com 21 vagas), assessor de ações governamentais (17) e assessor de ações políticas do gabinete (11). Serão 67 novas funções comissionadas somadas as assessorias e os secretários adjuntos.
Hoje, segundo dados do portal da transparência da prefeitura, há 20 pessoas lotadas em cargos de assessoria, 63% a menos do que a quantidade que o PL cria a nada menos do que um ano da eleição. Daí a resistência que o texto pode sofrer na Câmara. A oposição já se articula contra o que o vereador Borgo classifica como "trem da alegria". "É uma manobra inadmissível", reagiu, ainda durante a conversa com o JC. O parlamentar pretende apresentar uma emenda ao PL.
A proposta ainda está sob análise das comissões permanentes, mas o governo quer pedir agilidade na tramitação. E deve justificar a solicitação em razão do prazo dado pelo TJ quando da decisão que julgou uma série de cargos ilegais.
O período para que a prefeitura promova as alterações termina em poucas semanas. Se a proposta não for votada até lá, os cargos serão extintos de ofício e os servidores que os ocupam receberão o 13º salário a partir de suas funções de origem, para a qual prestaram concurso. A reforma nos cargos foi determinada no âmbito de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizada em dezembro de 2022 pela Procuradoria-Geral de Justiça.

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#EDIÇÃO_620 - 04/12/2023

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