OPINIÃO

Entrelinhas

21/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Instaurou

A Polícia Civil de Bauru instaurou no dia 8 de novembro um inquérito criminal que investiga se a secretária de Saúde, Giulia Puttomatti, cometeu crime de falso testemunho ao negar, em depoimento à Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Contrapartidas, que a mãe da prefeita Suéllen Rosim (PSD), Lúcia Rosim, a tivesse acompanhado durante uma reunião com a Uninove, em São Paulo.

Já ouviu

A medida atendeu a um pedido do vereador Eduardo Borgo (Novo), que contestou a frase da secretária depois que o próprio diretor da Uninove confirmou a presença de Lúcia que, com frequência, acompanha a agenda da filha em outros municípios ou em Bauru. A Polícia já ouviu a pastora, que contornou a situação.

Trecho 1

Segundo seu termo de declarações, Lúcia afirmou que "não sabe precisar com segurança se na reunião especificamente tratada estava presente, uma vez que são muitos os compromissos de que participa".

Trecho 2

Quanto à sede do encontro - a matriz da Uninove, em São Paulo -, ela ressaltou que "muitas vezes ingressa em prédios que desconhece, uma vez que são muitos compromissos". Depois, porém, ela lembrou. Lúcia apontou no depoimento "que se recorda de uma reunião realizada em uma sala bastante ampla".

Investigações

A Comissão Temporária da Câmara Municipal que acompanha as investigações das denúncias de que Walmir Vitorelli teria contratado um hacker para monitorar desafetos do governo até agora não recebeu retorno sobre os pedidos de reunião encaminhados à Polícia Civil e ao Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), um braço do Ministério Público.

Cobrança

O vereador Coronel Meira (União Brasil) voltou a defender nesta segunda-feira (20) uma mudança de procedimento na cobrança do DAE de Bauru. O parlamentar propôs que a autarquia individualize por residência as contas de moradores de edifícios que recebem uma única conta e "rateiam" o total entre os moradores.

Proposta

"Como não há medição individualizada no consumo, é feito um rateio entre todos os apartamentos, cobrado nos boletos de condomínio. Muitos não pagam e os residenciais não têm recursos para arcar com o compromisso junto à autarquia, que, por outro lado, não toma medidas mais drásticas em razão do custo político e da injustiça em interromper o fornecimento de água para toda a coletividade", escreveu nas redes sociais.

Receba as notícias mais relevantes de Bauru e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.