OPINIÃO

Entrelinhas

14/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Base frágil

Se na semana passada esta coluna apontou para indícios de fragilização da base da prefeita Suéllen Rosim (PSD) na Câmara de Bauru. A votação que rejeitou o relatório do vereador Serginho Brum (leia mais na pág. 4) confirmou o problema. A decisão foi um recado ao Palácio das Cerejeiras, indicando a exigência de vereadores por um tratamento que eles consideram mais adequado a seus interesses.

Sérgio Brum

Pegou mal, enquanto isso, uma fala do vereador Serginho Brum de que sua intenção ao discursar na tribuna não era mudar o voto dos colegas. Se nem ele defendeu seu relatório a ponto de tentar convencer os parlamentares, disse um deles à coluna, o que dirão os demais?

Emedê... o quê?

Que o MDB entrou de cabeça no governo municipal todo mundo sabe. Para alguns vereadores, no entanto, somente o MD integra o governo. O B - numa alusão ao emedebista [Guilherme] Berriel - continua na oposição...

Palavra difícil

"Inexigibilidade" já pode ser eleita a palavra mais difícil de ser pronunciada na Câmara neste ano. Que o diga, justamente, Guilherme Berriel. Ao tentar expressar o termo nesta segunda, o vereador chutou o balde: "Inê... Inelibi... Ah, inê-dade!", disse, para o riso dos colegas que o acompanhavam no plenário.

É sério?

As vereadoras Chiara Ranieri (União Brasil) e Estela Almagro (PT) não perderam tempo para reagir à sinalização de Markinho Souza (PSDB) de que pediria o sobrestamento da votação do relatório da CEI da Palavra Cantada. "Haja medo de votar esse relatório", brincou a petista. "Tem coisa que só vemos nessa legislatura", continuou Chiara.

Reunião

O vereador Júlio César (PP) teve uma reunião discreta na semana passada com o pai da prefeita Suéllen, o pastor Dozimar Rosim, presidente de seu partido. No encontro, Dozimar afirmou que Walmir Vitorelli, seu genro acusado de contratar um hacker para monitorar desafetos do governo, tem causado uma turbulência nem um pouco desejada na família. E que sequer tem acompanhado Vitorelli nos cultos dos quais a família participa.

Judiciário

A Justiça de Bauru rejeitou as defesas preliminares e aceitou uma ação popular ajuizada pelo vereador Eduardo Borgo (Novo) que acusa Suéllen de improbidade administrativa no caso das desapropriações dos imóveis pela Secretaria de Educação, episódio que foi discutido em uma CEI arquivada. A decisão saiu nesta segunda-feira (13).

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