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Perícia na ETE em Bauru deve ser concluída somente em julho do ano que vem

Perícia na ETE em Bauru deve ser concluída somente em julho do ano que vem

Cronograma prevê o início dos trabalhos da perícia em 2 de janeiro do ano que vem, com duração de seis meses

Cronograma prevê o início dos trabalhos da perícia em 2 de janeiro do ano que vem, com duração de seis meses

Por André Fleury Moraes | 08/11/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Por André Fleury Moraes
da Redação

08/11/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Joabe Guaranha/Prefeitura de Bauru

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa

O laudo técnico sobre a atual situação da estrutura da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa, obra iniciada em 2015 e até hoje inacabada, deve ser entregue só em julho de 2024.

Ao menos é o que prevê um cronograma do Instituto para o Desenvolvimento da Engenharia Aplicada a Controvérsias (Ideac), órgão que atua em parceria com a Escola Politécnica da USP, entregue à Justiça nesta terça-feira (7).

O Ideac foi indicado pelo Poder Judiciário para fazer a perícia na ETE no âmbito da disputa entre a Prefeitura de Bauru e a empresa COM Engenharia, empreiteira responsável pela construção da estação até 2021, ano em que o contrato foi rompido. O instituto terá de esclarecer 502 questionamentos encaminhados pelas partes interessadas no processo: a COM, a prefeitura, o Departamento de Água e Esgoto (DAE) e a empresa Arcadis Logos, antiga Etep, responsável pelo projeto executivo da obra.

O cronograma prevê o início dos trabalhos da perícia em 2 de janeiro do ano que vem. A perícia terá duração de 180 dias (seis meses) e deve ser definitivamente finalizada, com a entrega do relatório, em 1 de julho de 2024 - um mês após o término da vistoria.

Em outras palavras, o cronograma é um indicativo de que a obra não será retomada até ao menos o final do primeiro semestre do ano que vem.

Isso não significa, no entanto, que o entrave se estenda ao Projeto de Lei (PL) que autoriza o governo a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada.

Mas sinaliza uma dificuldade que a administração ou a futura concessionária do setor terão até o término da vistoria. Até porque, a depender do resultado, pode ser que a disputa se estenda ainda mais.

E o término da Estação de Tratamento de Esgoto é uma das maiores apostas da prefeita Suéllen quando se fala na concessão. Isso porque o modelo proposto pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) prevê a retomada da obra já no primeiro ano do contrato. O término da ETE, por sua vez, ocorreria quatro anos após o início da concessão.

De qualquer maneira, o prazo estipulado pelo governo com relação ao projeto já está atrasado. A Fipe a princípio estimou um período de 60 dias para que a Câmara Municipal analisasse o PL que autoriza a concessão - mas a proposta segue sob análise das comissões permanentes há quatro meses, o dobro da expectativa inicial.

Uma das críticas dos vereadores está na entrega dos documentos. Documentos cruciais ao projeto, como o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE), só chegaram ao Legislativo em setembro, quando a proposta já estava na Casa havia dois meses.

O PL tramita em regime de urgência na Câmara e entra semanalmente na pauta legislativa. O texto está sob análise da vereadora Chiara Ranieri (União Brasil), relatora do PL na Comissão de Economia e Finanças. Nesta segunda (6), a parlamentar pediu prorrogação de prazo para analisar o texto porque ainda não recebeu as respostas dos questionamentos que encaminhou ao governo.

O laudo técnico sobre a atual situação da estrutura da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa, obra iniciada em 2015 e até hoje inacabada, deve ser entregue só em julho de 2024.

Ao menos é o que prevê um cronograma do Instituto para o Desenvolvimento da Engenharia Aplicada a Controvérsias (Ideac), órgão que atua em parceria com a Escola Politécnica da USP, entregue à Justiça nesta terça-feira (7).

O Ideac foi indicado pelo Poder Judiciário para fazer a perícia na ETE no âmbito da disputa entre a Prefeitura de Bauru e a empresa COM Engenharia, empreiteira responsável pela construção da estação até 2021, ano em que o contrato foi rompido. O instituto terá de esclarecer 502 questionamentos encaminhados pelas partes interessadas no processo: a COM, a prefeitura, o Departamento de Água e Esgoto (DAE) e a empresa Arcadis Logos, antiga Etep, responsável pelo projeto executivo da obra.

O cronograma prevê o início dos trabalhos da perícia em 2 de janeiro do ano que vem. A perícia terá duração de 180 dias (seis meses) e deve ser definitivamente finalizada, com a entrega do relatório, em 1 de julho de 2024 - um mês após o término da vistoria.

Em outras palavras, o cronograma é um indicativo de que a obra não será retomada até ao menos o final do primeiro semestre do ano que vem.

Isso não significa, no entanto, que o entrave se estenda ao Projeto de Lei (PL) que autoriza o governo a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada.

Mas sinaliza uma dificuldade que a administração ou a futura concessionária do setor terão até o término da vistoria. Até porque, a depender do resultado, pode ser que a disputa se estenda ainda mais.

E o término da Estação de Tratamento de Esgoto é uma das maiores apostas da prefeita Suéllen quando se fala na concessão. Isso porque o modelo proposto pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) prevê a retomada da obra já no primeiro ano do contrato. O término da ETE, por sua vez, ocorreria quatro anos após o início da concessão.

De qualquer maneira, o prazo estipulado pelo governo com relação ao projeto já está atrasado. A Fipe a princípio estimou um período de 60 dias para que a Câmara Municipal analisasse o PL que autoriza a concessão - mas a proposta segue sob análise das comissões permanentes há quatro meses, o dobro da expectativa inicial.

Uma das críticas dos vereadores está na entrega dos documentos. Documentos cruciais ao projeto, como o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE), só chegaram ao Legislativo em setembro, quando a proposta já estava na Casa havia dois meses.

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2 COMENTÁRIOS

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  • SERGIO JOSE DOS SANTOS
    08/11/2023
    NUNCA HOUVE FISCALIZACAO NENHUMA NESSE TEMPO TODO?????
  • Tati
    08/11/2023
    Oi?! Não conseguem montar uma força-tarefa com auditores?