OPINIÃO

Entrelinhas

18/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Respira...

A prefeita Suéllen Rosim (PSD) não precisa mais se preocupar com a multa que sofreu do governo estadual por aparecer sem máscara nos atos de 7 de setembro de 2021 na capital paulista São Paulo. A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça (17) um Projeto de Lei (PL) que concede anistia às infrações contra aqueles que não utilizaram o equipamento de proteção pessoal na época da pandemia.

Iniciativa

A proposta foi encaminhada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo o governo, foram aplicadas 10.163 multas a estabelecimentos e festas clandestinas e 579 a populares, somando R$ 72 milhões em débitos. Parte disso já foi paga, e parte está sendo cobrada. A anistia faz com que o Palácio dos Bandeirantes abra mão dessa arrecadação.

Pegou mal

Um vídeo da prefeita Suéllen Rosim afirmando que fez tudo o que podia para melhorar o saneamento básico de Bauru e que agora cabe à Câmara aprovar o projeto que autoriza a concessão do sistema de esgoto do município não foi bem recebido pela oposição, que critica a mandatária sob a acusação de tentar "empurrar goela abaixo" o PL.

Manipulação?

Nesta terça-feira, por exemplo, a vereadora Estela Almagro (PT) disse que a mandatária manipula a opinião pública e que a decisão pela concessão veio na esteira de um processo atabalhoado de gestão. "Jogar a responsabilidade do problema ao Poder Legislativo é uma postura leviana...", disparou.

Aspas

"Ela assumiu o governo com o compromisso de entregar um percentual da obra já no primeiro ano de governo. E tomou a decisão de romper o contrato com a antiga empreiteira só no segundo ano de mandato", ressaltou Estela durante entrevista ao programa Cidade 360º, ontem de manhã.

E aí?

Apesar da novela em torno da nomeação de alguém à Procuradoria-Geral, este é um assunto sobre o qual a prefeita diz, ao menos publicamente, não ter pressa. Mas admite em conversas reservadas que o imbróglio precisa de um capítulo final.

Arquivou

A Câmara de Bauru acatou um parecer da Comissão de Justiça e mandou para a gaveta um projeto do vereador Eduardo Borgo (Novo) que criava vagas específicas para motoristas de aplicativo e táxis. O colegiado entendeu que a proposta era inconstitucional. Borgo contestou, afirmou que o entendimento era controverso, mas não teve jeito.

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